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timesplitters 2 (gc/ps2/x)

pílulas de reviews rafazardly 

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael de Araújo Aguiar

GameCube / PlayStation 2 / X-Box

TimeSplitters 2


TimeSplitter: Jikuu no Shinryakusha (Japão)

F I C H A    T É C N I C A

Developer Free Radical

Publisher Eidos, Hanbitsoft (PS2, COR)

Estilo First Person Shooter > Arcade

DATAS DE LANÇAMENTO:

PS2

08/10/02 (EUA), 18/10/02 (EUR), 27/02/03 (JP), 11/04/03 (COR), 04/07/03 (COR, Bang Version), 2004 (EUA, relançamento)

X

10/08/02 (EUA), 18/10/02 (EUR), 10/10/03 (EUR, Classics), 15/11/21 (EUA, Xbox Store)

GC

15/10/02 (EUA), 01/11/02 (EUR), 26/05/03 (COR), 2003 (EUA, relançamento), 2004 (EUA, EUR, Player’s Choice)

NOTAS

8.4 (PS2)

8.2 (CG/X)

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (  ) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (X) chamar a rua toda pra jogar  (  ) um tipo específico de jogador. Qual? ______  (  ) incógnita

Antigamente os videogames eram fracos demais para receber adaptações de jogos de tiro em primeira pessoa, usualmente originados nos PCs. Em 1997 a história mudou graças ao periférico do Nintendo 64 e ao trabalho de equipe da Rareware, que havia adquirido a licença do aclamado filme Goldeneye 007, com Pierce Brosnan no papel principal. Os FPS não seriam como antes após esse marco. Não bastasse o single player recheado de missões temáticas, o multiplayer era o melhor do gênero, levando-se em conta que sequer havia como disputar partidas online: a tela da TV dividida em 4 partes já era o suficiente. Em 3 anos foi lançado Perfect Dark, explorando, finalmente, o máximo poder da plataforma da Nintendo, oferecendo muito mais opções e CPUs altamente personalizáveis (o que significa que o multiplayer virou terreno para quem quisesse se divertir sozinho, sem humanos por perto, inclusive!).

TimeSplitters (o primeiro) é como se fosse um tributo pago a essa dupla honrosa do mundo dos games, embora seu visual seja muito mais caricato e estilizado. E não se trata apenas de coincidência ou forcação de barra, já que o pessoal da Free Radical já havia trabalhado na Rare e empregou com afinco esta bagagem. E então a seqüência de TimeSplitters chega para plataformas mais poderosas que podem atender as demandas dos produtores e consumidores, afora o gigantesco aporte de armas, personagens e modos. Um dos maiores méritos de TimeSplitters é ter sido lançado para virtualmente toda a comunidade gamística, já que atinge os 3 consoles da geração que realmente importam, sem discriminar first-parties no mercado. Como o título indica, trata-se de um enredo que inclui viagens no tempo com a cornucópia de inúmeros ambientes.

O jogador ficará com as mãos cheias de armas de todas as épocas históricas…

O jogo não é exclusivamente dedicado ao multiplayer, embora seja o coroamento do estilo. Há um single player de relativa duração e um challenge mode com curtos objetivos, como minigames: proteger uma sala do acesso de uma horda de zumbis, por exemplo. Falando em zumbis, a variedade de “raças” é enorme (já que a “desculpa” da viagem no tempo permite as mais esdrúxulas misturas): cowboys, andróides, urbanóides típicos dos anos 70, macacos, palhaços, aliens, etc. São 120 personagens para destravar no 1P Mode, cada um avaliado com de 1 a 3 estrelas segundo seu nível de habilidade, porém o handicap pode ser desfeito nas opções pré-partidas multiplayer, para deixar tudo nas mãos do talento de quem controla.

Tá me zoando, palhaço?!

A profusão de sub-vertentes da pegação entre múltiplos jogadores é algo fora do comum: deathmatch, team deathmatch, capture the bag, bag tag, elimination, shrink, vampire, thief, regeneration, leech, virus, flame tag, zones, assault, gladiator e monkey assistant. No entanto, essa é uma contagem um pouco ilusória, já que maioria é apenas uma leve variação do deathmatch clássico. “Regeneração” só muda pelo fato de que o HP do atirador está constantemente se recuperando sozinho. “Thief” faz com que, ao invés de pontos serem distribuídos para quem mata, moedas apareçam no lugar do cadáver do morto, e cada uma dessas moedas vale 1 kill (mais fácil de roubar mortes). “Vampire” é a reconstituição exata do parasitismo das criaturas trevosas: toda vez que se retira HP do inimigo, ele vai para a própria barra de life. Mas seria ainda melhor se os criadores de TS2 tivessem pensado em uma engine similar a Unreal Tournament, onde é possível misturar team deathmatch com thief e vampire, tudo ao mesmo tempo.

Um jogo sem dúvida de caras e bocas!

Das 16 arenas multijogador, quase todas estão abertas para qualquer modalidade. Mas há francas exceções: “capture the bag” permite a utilização de apenas 5 delas. Outro lance divertido é poder se engajar em designs de mapas dos próprios punhos e mente e até mesmo dotá-lo de missões para ser completadas no single ou co-op modes. Por último, já que citamos o número 16 neste parágrafo, cabe a informação final de que com cabos, videogames, cópias do jogo e TVs o suficiente, é possível fazer mega-confrontos estilo LAN, com 4×4, isto é, 16 disputantes simultaneamente. Compensa ou não compensa a falta de um modo internet?

Agradecimentos a Jeff Gerstmann

versão 2 – 2012; 2024.

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