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bomberman generation (gc)

pílulas de reviews rafazardly #11

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael de Araújo Aguiar

GameCube

Bomberman Generation

F I C H A   T É C N I C A

Developer Majesco

Publisher Hudson, Majesco, VU Games

Estilos Ação / Puzzle

Datas de Lançamento 03/06/02 (EUA), 27/06/02 (JP), 06/12/02 (EUR), 11/09/03 (JP, Hudson The Best)

NOTA

7.8

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (  ) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (XX) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Os amantes do velho Bomberman.  (  ) incógnita

Ohomem-bomba de pés rosados e amado pelos americanos está de volta, estrelando uma aventura totalmente nova (e de gráficos renderizados) para o GameCube. Mas o espírito é totalmente o de volta às origens, abandonando erros e experimentalismos mais ousados na incursão da Hudson pela era 3D dos games. O foco se torna novamente a ação ágil e a pressão por decisões tão sábias quanto diretas. Morrer é comum mas continuar tentando os mesmos níveis não aborrece os jogadores, porque a mecânica é viciante.

Bomberman sem chefão que se impõe não é Bomberman!

As duas maiores novidades são a utilização de “bombas elementais” e de criaturas-auxiliares (no melhor estilo Pokémon, pois evoluem) chamadas Charabom, sendo que alguns obstáculos (vivos ou não) só podem ser destruídos por bombas especiais obtidas em formato de ícone durante as fases, e o monstrinho que segue o Homem-Bomba pode ser incrivelmente útil. Lesmas só sucumbem com bombas de sal. Há bombas aquáticas também, por exemplo. A linearidade do single player foi reduzida: é necessário achar salas secretas onde estes power-ups (que também incluem comida para o Charabom) estão disponíveis, caso não se queira travar desagradavelmente numa etapa posterior. Portanto, alguns estágios possuem mais do que uma saída, como os fãs do Super NES estavam acostumados. Destaque para os sempre inventivos chefes: um elefante de oito (!) patas, uma lula fundida com a fuselagem de um navio, etc.

As explosões em cel-shading ficaram uma beleza!

O prazo de validade do mini-DVD é procrastinado ao máximo porque Bomberman Generation possui ainda um modo para 4 jogadores em arenas muito estilosas e retrôs. São 5 modos, todos repletos de customizações subsidiárias. O modo clássico tem oito fases para escolher. Dentre os 4 restantes, sem dúvida o mais aditivo é o coin battle. Nele, jogadores têm de explodir barris que contêm moedas. Ganha aquele que tiver mais moedas quando o cronômetro zerar. Só que bombas não param de cair do céu, há marmotas chatas rondando o cenário e os outros 3 amigos (amigos?!?) estão nas cercanias para plantar suas bombas. E cada explosão em cheio tira uma moeda do combatente. Os dados foram lançados para horas de diversão, lembrando que, quando não há humanos o suficiente para ocupar os postos na arena, a marota CPU os substitui praticamente à altura! É muito bacana ver Bomberman respeitando suas raízes, re-adotando um ponto de vista fixo da câmera que contempla todos os jogadores sem favorecer nem um nem outro. Mas como a visão é mais aprofundada que na era 16 bits (que era totalmente por cima), especialmente no 1P mode, é imprescindível futucar alguns cantos que ficam sem exposição da câmera, para achar segredos e itens camuflados no ambiente.

A decepção fica por conta do voice work, aparentemente feito pelos próprios produtores, longe da qualidade de quando se contratam especialistas para a função. As músicas são pouco variadas e para falar a verdade parecem ter saído de um teclado Casio! E infelizmente não há suporte para dolby surround

Agradecimentos a Shane Satterfield

versão 2 – 2012; 2024

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