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minecraft (pc & al.)

PC

+ 3DS, PS3, PS4, Switch, VITA, web browser, Wii U, X360 & XONE.

Minecraft

F I C H A   T É C N I C A

Developers Mojang AB (PC, Switch), Notch (3DS, browser), 4J (360, PS3, PS4, Switch, VITA, Wii U, XONE)

Publishers Mojang AB (3DS, PC, browser, Switch, Wii U), Microsoft (PC, 360, XONE), Sony (PS3, PS4, VITA)

Estilo ???

DATAS DE LANÇAMENTO:

PC

10/05/09 (Classic), 20/12/10 (Beta), 18/11/11 (Java Edition), 29/07/15 (Windows 10 Edition), 15/08/16 (Oculus Store)

web browser

10/05/09 (EUA, EUR)

360

09/05/12 (Ásia, COR, EUA, EUR, JP, OCE), 05/06/13 (EUA, relançamento), 06/06/13 (JP, OCE), 09/08/13 (COR), 15/08/13 (Ásia)

PS3

17/12/13 (EUA), 18/12/13 (EUR, OCE), 19/12/13 (COR), 14/05/14 (OCE, versão física), 16/05/14 (CAN, EUA, EUR, versão física), 24/06/14 (JP)

PS4

03/09/14 (EUA, EUR, OCE), 03/10/14 (EUR, OCE, versão física), 07/10/14 (EUA, MÉX, versão física), 06/11/14 (Ásia, versão física | COR, versões física e PSN), 25/12/14 (JP), 24/11/15 (EUA, EUR, OCE, Holiday Pack Bundle), 27/11/15 (JP, Holiday Pack), 01/12/15 (COR, Hol. Pack), 03/12/15 (JP, versão física), 21/01/16 (JP, Fan Favorites Pack), 25/02/16 (EUR, OCE Fan Favorites), 25/04/17 (EUA, DLC Glide Beasts Track Pack), 10/12/19 (EUA, EUR, JP, OCE, Bedrock/Classic Edition), 16/01/20 (JP, Starter Collection)

XONE

05/09/14 (COR, EUR, JP, OCE), 18/11/14 (EUA, MEX), 20/11/14 (OCE, relançamento), 28/11/14 (EUR), 24/11/15 (COR, EUA, EUR, JP, OCE), 05/04/16 (EUA), 07/06/16 (OCE), 16/06/16 (JP), 21/06/16 (EUA, EUR), 03/10/17 (EUA), 05/10/17 (JP), 07/11/17 (JP, OCE, Explorer Pack), 06/12/17 (EUA, EUR), 01/05/18 (EUA, Super Plus Pack)

VITA

14/10/14 (EUA), 15/10/14 (EUR, OCE), 16/10/14 (COR), 29/10/14 (JP), 14/11/14 (EUA, EUR, OCE, versão física), 19/03/15 (JP, versão física)

WII U

17/12/15 (EUA, JP), 18/12/15 (EUR, OCE), 17/06/16 (EUA, versão física), 23/06/16 (JP, ver. física), 30/06/16 (EUR, versões físicas, incluindo traduções ao alemão, italiano e espanhol), 02/07/16 (OCE, versão física)

SWI

Java

11/05/17 (EUA), 12/05/17 (JP)

Classic

21/06/18 (mundial)

3DS

13/09/17 (EUA), 14/09/17 (JP), 10/11/17 (EUA, física), 02/08/18 (JP, New Nintendo 2DS XL Creeper Edition Bundle), 20/09/18 (EUR, física e digital | OCE, física), 19/10/18 (EUR, Nintendo 2DS Creeper Console Bundle)

NOTAS

N.A.

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (  ) dar uma jogadinha de leve  (  ) dar uma boa jogada  (X) jogar freneticamente  (X) chamar a rua toda pra jogar  (XX) um tipo específico de jogador. Qual? Os enjoados de tudo o mais.  (X) incógnita

Minecraft é perigoso. E Markus Persson é o culpado por essa nova ameaça que invadiu a indústria dos games e pode redefinir, a médio ou longo prazo, a forma como jogos eletrônicos e interatividade são encarados. É possível dar uma sentadinha básica para jogar num ambiente randomizado por não mais do que alguns minutos e terminar se embrenhando nesse mundo labiríntico o tempo suficiente para ignorar funções orgânicas como comer, dormir e ir ao banheiro. “Só vou escavar mais um túnel”, “vou coletar só mais esses achados”, “a última forja!”, “antes de desligar, que tal mais uma réplica em escala real de Star Trek?”… A jogabilidade tão fora do convencional quanto intuitiva e livre é o maior charme em Minecraft. Alguns elementos parecem toscos e inacabados, mas é como se fosse apenas a deixa para uma continuação, digo, expansões sem conta…

No começo, certa desorientação será sentida. Não há enredo ou direcionamento tangíveis. Entretanto, é essa mesma a essência do produto. Uma paisagem pontuda causará impressão no aventureiro. Biomas de floresta tropical, pântanos, cordilheiras e tundras rendem ao jogador recursos diferentes, que ele deve escavar se quiser comida de um modo pacífico (porcos, ovelhas, vacas, galinhas ao relento…), reunir armas e edificar construções. O senso de orientação em meio a tantas possibilidades começa a aparecer com a alternância entre dia e noite. Quando a escuridão prevalece, criaturas do além surgem para empobrecê-lo e destruir todos os seus progressos diurnos. A melhor solução é se instalar no subterrâneo até o perigo passar, mas tenha certeza de iluminar a sua base…

Labutar com intensidade até por fim descobrir o componente que você tanto procurava a fim de montar tal e tal estrutura é uma das sensações mais recompensadoras e gratificantes que existem. Combinando elementos encontráveis no subsolo e na própria superfície o jogador obtém cerca de duas centenas de resultados diferentes. Apesar da inexistência de tutoriais ou explicações in-game, o método da tentativa-e-erro adicionado à caça de tutoriais em wikis e FAQs na web calham como uma luva e preenchem as necessidades do jogador. Maiores exigência e linearidade coabitam com o gamer no survival mode. Muitos se identificarão com essa modalidade pelo fato de já terem se deparado com “n” jogos de PC cujo ritmo e jogabilidade transcorrem de um jeito parecido. É inclusive nesta parte que o multiplayer floresce, embora para configurar tudo seja natural apanhar um tantinho… A contrapartida é poder juntar dezenas de operários para construir cidades ou impérios rapidamente. Mas, aos que gostam de brincar de Deus e suprimir qualquer freio imposto pelas regras, a melhor pedida é o creative mode. Voar, ter acesso imediato e ilimitado a todo tipo de bloco, qualquer outro item e até à destruição com 1-hit relaxam qualquer estrategista menos sério!

É até curioso como um game sem enredo – ou de autocriação de enredos – é capaz de fornecer até mesmo uma “zeração” e um chefe final, para os que se sentirem impelidos a procurá-los. A chave para o encontro derradeiro está na construção de um portal através de materiais raros. O portal leva o explorador a’O Nada, o reino mais remoto, espécie de inferno onde é difícil sobreviver. Mas ainda é necessário progredir mais até o temível e heterodoxo confronto… Junto dessa implementação que chegou com a versão alfa (depois da beta), há outras como vilas com humanos NPCs à luz do dia (não necessariamente empecilhos, como os cactos explosivos ou as aranhas e zumbis).

Atualizações de 2024

HISTÓRICO DO GAME

Minecraft é um jogo de 2011 no estilo sandbox desenvolvido pela Mojang Studios e divulgado originalmente como jogo gratuito em fase de testes em 2009. Seu criador,  Markus “Notch” Persson, hoje um bilionário (ver adiante), desenvolveu-o a priori sozinho usando a linguagem de programação Java. Pela primeira vez houve um lançamento oficial gratuito em maio, versão hoje chamada beta. A versão alfa, completa, segundo o criador, chegou em 18 de novembro de 2011. Nessa mesma época Persson deu lugar a Jens “Jeb” Bergensten como diretor de produção, já com uma equipe a seu dispor, apenas chefiando a empresa.

Minecraft se tornou simplesmente o jogo mais vendido da História com sua premissa simples, com mais de 300 milhões de cópias, além de contar com impressionantes 140 milhões de jogadores ativos numa base mensal (dados de 2023). Foi portado para uma pletora de plataformas ao longo dos últimos 13 anos, aspecto em que entraremos em mais detalhes abaixo.

Antes de Minecraft, “Notch” era um programador de games da empresa King, até março de 2009, focando em títulos para browser/modalidade online. Nessa época ele se especializou em outra linguagens de programação. Durante seu tempo livre ele programava seus próprios jogos, independentes da softhouse. Ele freqüentava o fórum para indie developers TIGSource. Markus cita como principais influências games como RollerCoaster Tycoon e Grand Theft Auto: Chinatown Wars. Na época, seu último projeto antes de Minecraft bebeu bastante de ambas as fontes, RubyDung. Era um jogo de estratégia e construção de fortalezas, também inspirado por Dwarf Fortress, porém com visão isométrica e tridimensional. Ele trabalhou no protótipo dum jogo de zumbi, havendo completado principalmente o mapa texturizado em 3D, mas abandonou a iniciativa. As semelhanças de RubyDung (cocô de rubi!) com Minecraft são a perspectiva em primeira pessoa (FPS) e a exploração estilo dungeon-crawler, à la Dungeon Keeper. Ironicamente, Markus pensou que os gráficos de seu projeto RD estavam muito aquém do standard do mercado. Foi então que, ao fim do 1º trimestre de 2009, Markus trocou a King pela jAlbum, sem jamais descontinuar de suas pretensões-solo.

Dissemos que RubyDung foi seu último projeto porque consideramos aqui que Infiniminer seja apenas a evolução desse primeiro título: a aplicação do conceito de jogo de mineração em sandbox – publicado em abril/2009 – numa interface mais avançada e reminiscente da primeira. Foi nesse ponto que decidiu-se pelo estilo visual quadradão, e também como seria a fórmula de jogo, os fundamentos da construção de blocos. Só faltavam mesmo os elementos de Role Playing Game do jogo que provocaria um boom mundial.

A versão original de Minecraft, “beta” ou Classic, apareceu antes do 2º semestre de 2009. Persson divulgou o game via YouTube e depois a versão jogável num canal do IRC, TigIRC. Em 17 de maio Minecraft já havia sido disponibilizado para o público em geral via fóruns da TIG. Com base nas críticas que ia recebendo, Persson lapidava seu jogo. Pouco a pouco ele foi testando novos modos de jogo além do mundo aberto sem qualquer “objetivo fixado” inicial, como o survival e o adventure (ao longo de 2009 e 2010), diferenciando-se assim a Java edition da Classic.

Ainda trabalhando meio-período na jAlbum.net, assim que as vendas se tornaram significativas, Persson decidiu se demitir e cuidar dos updates de Minecraft full-time. Os updates eram distribuídos para os jogadores automaticamente, sem cobranças pelos patches. Foram acrescidos itens, blocos, mobs (NPCs amistosos), modalidades e reformulações de maior escala ou gráficas (como a renderização da água). Nesse período foi criado o selo Mojang, capitaneado por Persson. Com o dinheiro do lucro começou a contratar novos desenvolvedores. Outros co-fundadores da empresa incluem Jakob Porser (ex-King) e Carl Manneh, ex-CEO da jAlbum.

No fim de 2011 o grande update que permitiu ao autor chamar Minecraft de “obra finalizada” foi o Minecraft Alpha, de novembro de 2011. Bergensten passou a ser o principal programador de Minecraft a partir desta era.

O sucesso exponencial da franquia nascente teria, mais cedo ou mais tarde, de despertar o interesse dos gigantes da indústria. Foi o caso da Microsoft no 2º semestre de 2014, desembolsando 2,5 milhões de dólares para comprar a Mojang e toda a propriedade intelectual da marca Minecraft. Com o acordo, Persson ingressou instantaneamente da revista Forbes, na famosa lista de todos os bilionários atuais do planeta.

As versões clássicas e Bedrock (a primeira comercializada e com mídia física) foram pouco a pouco se fundindo, graças a updates coordenados pela Microsoft. A Java edition ainda serviria subsidiariamente como protótipo para as inumeráveis versões Pocket que sairiam, para celulares, smartphones e depois consoles caseiros. A longo prazo, todas as versões tenderiam a se agrupar num só grupo de updates, com diferenças infinitesimais no tocante ao código, conforme possibilidades de cada hardware. Com a unificação das linguagens e das versões, jogar salvando os dados e alterando a plataforma tornou-se viável (portabilidade da gameplay). Por exemplo, em 2017, já seria possível jogar parcialmente no Xbox One e no Nintendo Switch, sem inconvenientes.

Recuando um pouco no tempo, a versão Xbox 360, produzida pela 4J Studios, e a 1ª de todas para videogames domésticos, difere consideravelmente – pelo menos em seu estado inicial – do Minecraft de PC. Ela surgiu em 9 de maio de 2012. O sistema de crafting era sui generis, a interface de controle teclado-mouse, obviamente, foi readaptada para joysticks, foram adicionados tutoriais e até um multiplayer split-screen (o que hoje faz uma falta danada no cenário gamer!). Ainda seria possível jogar exclusivamente com desconhecidos via Xbox Live. Os mundos sandbox do 360 não eram “a rigor infinitos” como os da versão microcomputador. Após uma determinada quantidade de blocos, aproximadamente metade da quantidade em que os blocos podem ser processados na versão PC sem começar a gerar bugs, há uma parede invisível, contendo o jogador num raio determinado em relação ao centro. No sucessor, XONE, os mapas foram re-estendidos, dentre outros upgrades.

As versões Sony, para PS3&4, foram lançadas respectivamente em dezembro de 2013 e setembro de 2014. A versão PlayStation VITA foi a última a chegar, em outubro do mesmo ano.

Em 17/12/15 chegou Minecraft: Wii U Edition. Não demorou muito, com o fracasso do Wii U, para o Switch ser adicionado às plataformas convertidas à febre Minecraft (2017). Mas até o portátil contemporâneo, o último exclusivamente handheld da Nintendo, recebeu sua iteração: a versão 3DS, que só roda nas versões mais recentes do aparelho (New 3DS ou ainda New 2DS XL).

Em 18 de dezembro de 2018 as versões PlayStation 3, VITA, X360 e WiiU receberam suas últimas atualizações e passaram a ser consideradas desde então “edições legado”. No 15 de janeiro subsecutivo, foi a vez da atualização final para Nintendo 3DS. Já no PS4 Minecraft parou de receber updates e DLCs em dezembro de 2019.

Importante episódio da história de Minecraft, em 20/05/16 Minecraft China foi anunciado, versão de Minecraft 100% localizada para o amplo mercado chinês, com a colaboração entre as publishers NetEase e Mojang. A versão pré-lançamento foi finalmente liberada para testes nos PCs em agosto de 2017. Pouco depois vieram as versões chinesas iOS e Android. Lá, Minecraft segue até hoje sendo free-to-play e conta com uma fan base de mais de 300 milhões de pessoas, e isso porque os dados só vão até 2019!

CONTROVÉRSIAS

OS TERMOS DE USO DO USUÁRIO FINAL E A COMPRA DA MICROSOFT EM 2014

Com a compra da Microsoft o EULA ou end-user licence agreement que os jogadores precisam assinar antes de jogar foi alterado. São os termos de uso, como os conhecemos em português. Servidores foram proibidos de aceitar doações ou pagamentos em resposta a doações prévias ou de retribuir jogadores via vantagens in-game no mesmo servidor, o que resultou, na prática, no banimento de servidores “pay-to-win” (PTW ou P2W). O relações públicas da Mojang, Owen Hill, discriminou o que é um server pago “não-pague-pra-vencer” e um server “pague-pra-vencer”, na forma como estes foram banidos, a fim de esclarecer o público confuso: a companhia permitiria desde aquele momento mensalidades nos servidores de acesso ao Minecraft online podendo com isso obter adds cosméticos (novas skins, pets, etc.); mas não seria permitido usar dinheiro para obter, p.ex., super-espadas ou poções (o que geraria vantagem em competições no survival). As novas regras ganharam o beneplácito de Persson, que citou ter recebido inúmeros e-mails de pais preocupados (ou furiosos!) com seus filhos gastando centenas de dólares nos servidores. O mesmo não se pode dizer da comunidade Minecraft como um todo e os donos de servidores, que não endossaram a mudança. Houve protestos e chegaram a comparar a Mojang a publishers monopolizadoras do mercado, como a Electronic Arts, (!) conhecida por suas péssimas e avaras práticas, e a  Activision, sempre muito severas em seus licence agreements. Foi alegado que a nova política acabaria matando servidores pequenos por asfixia; os jogadores viam toda a mudança na política não como uma ação justificada, mas como uma forma gananciosa de atrair os jogadores para os servidores oficiais e o serviço por assinatura da própria Mojang, o Minecraft Realms.

MIGRAÇÃO DE CONTAS

Em 2020, a Mojang informou que seria dada largada ao processo de descontinuar contas antigas da Mojang, havendo uma transição para contas da Microsoft se se quisesse logar na Java Edition. A justificativa era um implemento na segurança, mas novamente os fãs acharam que era uma maneira de catapultar a popularidade do Xbox e nada mais. Entre as vantagens, seria permitida a autenticação de dois fatores e o controle de cyberbullying nos chats, além de controle dos pais. O que mais chateou a comunidade é que a mudança se tornou obrigatória, em vez de opcional. A migração terminou em março de 2022.

REPORTAR ABUSO E ASSÉDIO NOS CHATs NA JAVA EDITION

Demorou até junho de 2022 o anúncio de uma função de reportar comportamentos abusivos nos chats da Java Edition. No mês seguinte a atualização foi implementada, na versão 1.19.1. De onde vem a polêmica, nesse caso? De novo a comunidade não gostou! Observou-se que jogadores banidos eram banidos de todos os servidores, não só do servidor que gerou a reclamação, até mesmo, digamos, de servers privados criados pelos próprios usuários. Na minha opinião, é chororô: ninguém mandou dar ataque de pelanca online, filhinho!

MICRO-RESENHAS

Algumas análises do desempenho de Minecraft em conversões específicas (não-exaustivo).

NO SWITCH

Admite-se que uma paridade perfeita entre a versão PC e conversões para consoles é impossível. O que se pode fazer é chegar o mais próximo possível desse ideal. A versão Switch é a última excetuando-se a de New DS/3DS e possui a vantagem da hibridização (console caseiro e portátil). O Nintendo Switch consegue reunir as vantagens mais proeminentes de cada meio: possuir controles mais precisos e contar com as atualizações mais constantes da Pocket Edition.

O início foi um pouco tortuoso, tendo sido necessário aguardar por atualizações decisivas. O jogo roda em 1080p no TV mode e aceitáveis 720p no mobile mode. A draw distance – distância até onde os objetos podem ser flagrados sem que sejam construídos só à medida que o jogador avança pelo cenário – é muito satisfatória.

NO PLAYSTATION3

Ter Minecraft em DVD, ainda que sem os mods, foi uma experiência válida para o período. Os que menos se adaptaram, obviamente, foram os veteranos da versão PC: como novatos no mundo de Minecraft, a versão PS3 podia ser uma bela porta de entrada, no entanto. Os dois analógicos são usados como em Adventures ou FPS: o esquerdo desloca o personagem e o direito controla a câmera ou a visão/cabeça do protagonista. R3, pressionando-se a alavanca direita, muda para o sneak mode, não muito relevante face aos inimigos da superfície, mas útil para explorar corredores estreitos e perto de beiradas de precipícios, pois impede que o jogador caia, a menos que seja empurrado com força. L3 muda os ângulos de câmera entre o clássico primeira pessoa, terceira pessoa de trás e terceira pessoa da frente. O modo em primeira pessoa é o preferido de basicamente 19 em cada 20 jogadores de Minecraft. X salta, Triângulo abre o inventário, Quadrado abre o menu de crafting e Bola descarta o item atualmente equipado. Start leva à opção de save, dentra outras customizações; Select chama o online menu para convidar outros jogadores ao multiplayer. R1 e L1 navegam pelo inventário de maneira mais prática – reveza entre blocos e picareta, por exemplo. L2 utiliza o item corrente e R2 executa ações de momento, como abrir portas.

NO X360

MineCraft: 360 Edition foi a primeira recriação do Minecraft Beta fora dos computadores. Foi um intenso trabalho de reprogramação do zero executado pela 4J Studios. Normalmente a ação roda a 60fps, mas devido à RAM limitada do hardware esse índice pode cair com draw distances configuradas para “altas”, tornando Minecraft quase injogável. No multiplayer, quando muitos jogadores se concentram numa porção muito pequena do cenário os slowdowns também são uma praga indesejável e recorrente.

O jogo possui poucas das atualizações efetuadas a partir da v1.7. Nada do adventure mode ou barra de stamina. Claro que os gráficos quadradões são um charme de Minecraft, mas a questão é que a texturização dos blocos no 360 é visivelmente inferior na comparação com o PC. Na verdade pode nem ser o caso, mas fato é que os gamers caseiros usam TVs de mais polegadas do que os micreiros, o que torna tais “defeitos” (ainda que intencionais) mais sensíveis ao crítico olho humano… Obviamente, um jogo old school como este inviabiliza a aplicação de tecnologias nascidas nos anos 90 e que se aperfeiçoam continuamente, como o anti-aliasing.

Agradecimentos (2012) a Nathan Meunier do gamespot, WeebIsPie do GameFAQs, Jaz McDougall do PCGamer, Nathan Grayson do GameSpy (RIP) e Anthony Gallegos do IGN.

Agradecimentos (2024):

GameFAQs

ChemicalReaper

FishOfPain

ShengLong2005

WIKIPEDIA

https://en.wikipedia.org/wiki/Minecraft

Por Rafael de Araújo Aguiar

versão 2 – 2012; 2024.

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