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super street fighter 2 x: grand master challenge (dc)

pílulas de reviews rafazardly #29

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael “Cila” Aguiar

Dreamcast

Super Street Fighter II X: Grand Master Challenge

F I C H A    T É C N I C A

Developer Capcom

Publisher Capcom

Estilo Luta

Data de Lançamento 22/12/00 (JP)

NOTA

8.4

Esse game funciona no Matching Service, uma “modalidade de diversão” do console Dreamcast que jamais cruzou os mares. E ela é nada mais nada menos que… a jogatina online!! Não contente com a ebulição da internet até mesmo nos videogames, a Capcom decidiu disponibilizar aos fãs aquele bom e velho Street Fighter II de que todo mundo gosta, mas cuja única maneira de enfrentar outros remotamente seria por um emulador de SNES que tivesse essa opção e com o IP dos participantes. Claro que, além de ser constitucionalmente ilegal, isso jamais arrendaria lucros para alguém, então a ousada criadora de Ryu e companhia resolveu dar o primeiro passo naquele auspicioso 2001.

A rede é muito estável e isso se deve à relativa pouca divulgação do projeto, tanto é que quem se interessasse devia pedir por e-mail e aguardar ansiosamente por uma resposta. Se ela não viesse, problema do proponente! Não mais que 10 jogos da empresa funcionaram no mesmo esquema, e todos são igualmente “underground” – ou vai dizer que você conhecia esse II X antes de adentrar o review? Se quer mesmo saber, o pioneiro do Matching Service foi Vampire Savior, mais conhecido no Ocidente como Darkstalkers, outro jogo de luta com fortes ingredientes dos animes.

Agora retomando as rédeas do título em questão, saiba que “II X” é um remake leal do II Turbo que fez muitas cabeças na era 16 bits. Veja uma observação ao final a respeito dessa “idade avançada” deste game e seu grau de avaliação acima.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Street Fighter II Turbo foi um dos primeiros jogos desenvolvidos para o até então novíssimo hardware da Capcom para máquinas de fliperama, a CPS2, cuja hegemonia duraria vários anos. Para a mesma placa seriam lançados outros da série Vampire, os primeiros Street Fighter Alpha e todos aqueles VS, com personagens licenciados pela Marvel Company, além de alguns games de tiro.

E no fim dessa era, quando os gamers já esperavam pela CPS3, a sempre surpreendente Capcom mostrou que poderia inovar mesmo sem novos recursos técnicos ao seu dispor. Veio o Super Street Fighter II, uma versão mais encorpada, com 4 novas caras (aí já eram 16), mais: gráficos matadores, narrador chatildo e novos movimentos para os antigos. O Turbo ou só X no Japão, num intervalo de meses, completava a festa com opções de ajuste de velocidade e super combos. Seria o último da longa linha SF2. Para muitos até hoje o melhor, lembrando que o primeiro de todos começou ainda na placa CPS1! Detalhe é que a versão do Super Nintendo, para não perder em outros atributos, deixou de fora os lutadores inéditos. Então, para não-jogadores do Arcade, era impossível conhecer a integridade deste clássico – até agora. Ou “quase”, pois teria de ter antipatia pela Sony, como veremos um pouco adiante…

Sombras e profundidade no fundo do cenário são tudo o que o DC pôde apresentar de novo

SISTEMA DE JOGO

SF2XO (de Online) nos apresenta aqueles modos de jogo tradicionais que estamos acostumados a ver no gênero, como um completo Versus e um básico Training, modificados para funcionarem também via rede mundial de computadores. Fora isso, é aquilo de sempre e, não residindo no país dos dekaseguis, o GD até funciona, porém todo o propósito (jogar com “colegas distantes”) se esgota, pois é um serviço exclusivo de lá, como já dito na primeira linha da análise.

OUTROS ATRIBUTOS

Além disso, dificilmente alguém fora de um seleto círculo dos mais fervorosos fãs vai se interessar pela aquisição, já que, para quem nasceu depois da febre nos fliperamas, a Street Fighter Collection de PlayStation já era uma alternativa que continha muitos dos clássicos (grosso modo, o equivalente a Mortal Kombat Trilogy para a Midway). Então, essa reedição não passa de “mais uma boa nostalgia”, sem trazer nada expressamente original. O som e a imagem estão no máximo e os loadtimes foram completamente abolidos, talvez sejam essas as diferenças de valor.

CONCLUSÃO

É um lançamento passional: seu coração falará mais alto. Para quem ainda não entendeu a mensagem, resta-nos um alerta-síntese final: IMPORTANTE – está perfeito em relação ao Arcade, mas quando levamos em consideração a idade do jogo e seu posicionamento no resto da franquia Street Fighter o resultado não é tão impressionante.

Agradecimentos a Jeff Gerstmann

versão 3 – 2005; 2011; 2024.

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