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street fighter zero (arc, ps & sat)

pílulas de reviews rafazardly #28

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael “Cila” Aguiar

Arcade, Saturn & PlayStation

Street Fighter Zero

Street Fighter Alpha: Warriors’ Dreams (EUA/EUR)

F I C H A    T É C N I C A

Developer Capcom

Publishers Capcom / Virgin / Tec Toy

Estilo Luta

Datas de Lançamento:

ARC

30/06/95 (JP); 31/12/95 (EUA/EUR)

PS

21/12/95 (EUA); 22/12/95 (JP); 06/96 (EUR); 1998 (EUA, Greatest Hits); 14/08/08 (EUA, PSOne Classics); 24/12/08 (EUR, PSOne Classics)

SAT

25/01/96 (EUA/EUR/Brasil), 26/01/96 (JP)

NOTA

7.3

Este jogo é pra…

(X) passar longe  (X) dar uma jogadinha de leve  (  ) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (X) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Aqueles a fim de um novo começo para uma velha série…  (X) incógnita

Depois de uma maré infindável de upgrades para seu Street Fighter II, a Capcom finalmente sai do armário, no final de 1995, para mostrar um Street Fighter o mais diferente possível. Em vez de optar pela seqüência pura e simples, ostentando o n. 3, a empresa preferiu uma saída mais descompromissada e radical ao mesmo tempo – recomeçou, literalmente, do zero, o que dava margem para equívocos, já que se desse tudo errado o tronco principal da franquia não seria manchado, e a vida continuaria… O principal investimento se resume em novos lutadores.

Mais conhecidos como M. Bison e Charlie!

São apenas 4 os nomes absolutamente conhecidos dos veteranos de SF2: Ken, Ryu, Chun-Li (infelizmente num visual mais comportado) e Sagat. Ah, ok, o quinto é M. Bison como chefão. Mas a familiaridade com os demais combatentes pode ser parcial, se não é integral: Charlie é um amigo de Guile das Forças Armadas que usa alguns de seus golpes; Adon e Birdie são reaparições do longínquo Street Fighter I; e amantes da série capconiana Final Fight foram contemplados com Guy, o mocinho, e Sodom, o vilão; completando o elenco enxuto, Rose, a prima de M. Bison que também tem poderes psíquicos animalescos… Para mais dois nomes – totalizando 13 –, consulte o último parágrafo!

Ryu e Ken estão iguaizinhos, a não ser por levemente remoçados e com traços mais mangá. Sagat é um tanto mais musculoso que o lutador de muay thai que se destacava mais pela grande altura em SF2. Chun-Li foi tão regalada com novos specials que é quase uma nova fêmea! Charlie emite sonic booms, mas o topete sem-noção irrita muito, então a dúvida é: se até loiro o carinha é, por que não trouxeram logo o Guile de sempre? Os estilos dos demais são consideravelmente únicos, de modo que alguém que gostasse de controlar Dhalsim, E. Honda ou Zangief em SF2 não encontrará um substituto ideal – o que é, provavelmente, uma boa notícia!

A maior diferença para os dias de Super Street Fighter II – o prefixo que acompanhava as últimas expansões do clássico – está na ênfase emprestada aos super moves, cujo poder destrutivo está baseado no preenchimento gradual de uma barra na parte inferior da tela, que vai dos níveis 0 a 3. Há ainda um movimento, de eficácia também atrelada à barra, chamado alpha counter, que contra-ataca specials adversários de forma fulminante. Se bem que os menos que experts talvez achem mais fácil simplesmente fazer um block (e tem air blocking no jogo também!) e em seguida emendar um super (o que é bem mais acessível, considerando os controles escorregadios).

O nível de detalhamento das fases mal pode ser comparado aos tempos de Super Famicom!

O bacana, para quem se amarrava na storyline, é poder se aprofundar mais. Os acontecimentos se situam entre Street Fighter I, quando ocorreu o primeiro torneio World Warriors vencido por Ryu, e SF2, quando M. Bison foi reconhecido como a grande ameaça à paz mundial à frente da milícia Shadaloo. Falando nele, já mauzinho, mas não tão famoso, o cara é o desafeto derradeiro de meio-mundo em Zero, porém alguns personagens com tramas mais consolidadas e afastadas do núcleo enfrentam vilões alternativos. Ryu, ilustrativamente, encara Sagat, que era o final boss de SF1, numa revanche do tailandês (e para quem tanto se pergunta, Sagat não ficou caolho por causa do japa, mas sim por causa do pai de Dan, que em troca de cegar um dos olhos de Sagat acabou morto). Sodom, continuando com os exemplos, é outro que busca vingança, contra Guy, o que é perfeitamente cabível e compreensível para quem se aventurou no jogo de ação de Super Nintendo e fliperamas Final Fight 1.

…nem o nível das magias!

O jogo não é muito diferente de quase nenhum outro Street Fighter da praça e tem poucos personagens para escolher, então a única séria razão para optar por SFZ no PlayStation ou Saturn é sendo um fã fervoroso que quer apurar os buracos no enredo dos seus lutadores prediletos (os finais valem mesmo a pena) ou então aquele que gosta de abrir secrets. No caso, um modo (Team Battle) e três fighters, o previsível chefe M. Bison/Vega, mais Akuma/Gouki e Dan, o carinha “do bem” do kimono/gi rosa!

Guy quebrando tudo, igualzinho em Final Fight, lembra? FF é, em realidade, o legítimo herdeiro do PRIMEIRO Street Fighter(aquele que todo mundo sabe que existiu mas que ninguém jogou!), porque é um beat ‘em up coletivo (e não um 1×1) que se passa no mesmo universo.

Rafael de Araújo Aguiar é sociólogo não-praticante e um tanto apaixonado pela forma velha de se programar jogos

Lista de agradecimentos

GameFAQs:

Zylo the wolf

GSephiroth

discoinferno84

Rage012

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Bass_X0

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