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steins;gate: my darling’s embrace (pc, ps4, swi & al.)

pílulas de reviews rafazardly 

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael de Araújo Aguiar

PC, PlayStation4, Switch

+ iOS, PS3, PlayStation VITA, PSP & Xbox 360

Steins;Gate: My Darling’s Embrace

Steins;Gate Hiyoku Renri no Darling (Japão)
STEINS;GATE  (Coréia do Sul)

F I C H A    T É C N I C A

Developers Nitro+ (360, PS3, SWI), 5pb (iOS, PSP, VITA), Spike Chunsoft (PS4), Mages. (PC)

Publishers 5pb (360, iOS, PS3, PSP, VITA), Spike Chunsoft (PS4, SWI), Digital Touch (COR, VITA)

Estilos Visual Novel > Ficção científica / Comédia romântica

DATAS DE LANÇAMENTO:

360

16/06/11 (JP, edição comum e Limited), 15/11/12 (JP, Platinum Collection), 07/05/13 (JP, Games on Demand), 18/05/17 (JP, Xbox Store)

PSP

26/04/12 (JP, edição comum e Limited)

PS3

24/05/12 (JP, versão física | COR, ver. digital)

VITA

14/03/13 (JP, versões física e digital), 15/04/13 (COR, digital)

iOS

03/10/13 (EUA, japonês), 24/07/14 (EUA, coreano)

PC

10/12/19 (EUA, Steam)

PS4

10/12/19 (EUA, EUR, OCE, apenas digital)

SWI

10/12/19 (EUA, EUR, apenas digital)

NOTAS

6.6 (PC)

6.3 (PS3)

7.8 (PS4)

5.5 (iOS)

6.9 (PSP)

6.4 (SWI)

4.4 (VITA)

6.9 (360)

Este jogo é pra…

(X) passar longe  (X) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (  ) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Fãs do primeiro game da franquia que ainda não se saciaram; aqueles com um penchant por fan service japa.  (X) incógnita

My Darling’s Embrace, ocidentalizado 8 anos e meio após seu lançamento original, é um spin-off da exitosa visual novel Steins;Gate. É bastante recomendado que o jogador experimente o título original primeiro (ou pelo menos leia nosso review!), a menos que só jogue dating sims, caso em que é público-alvo deste título de qualquer maneira. A parte trágica, cheia de gore e thriller, foi deixada de lado em prol do approach mais romcom (romance comedy) deste universo.

Dessa vez ninguém vai brincar de alterar o passado (e conseqüentemente o futuro) de forma radical e brutal, sem que alguém não tenha de pagar o pato, com repercussões irreversíveis e/ou fatais para o emocional e o psicológico dos protagonistas. MDE, pelo contrário, flerta apenas com o lado mais inocente dos gadgets do laboratório, e até mesmo o infame microondas só subsidiará a jornada do protagonista por desventuras cotidianas e espirituosas, e quiçá um novo amor. Para o leitor e jogador, em específico, o sentimento é de nostalgia, desde que tenha, óbvio, experimentado o Steins;Gate original. Até mesmo o aspecto de simulador semi-interativo de envio de SMS de celular se repete nesse spin-off leviano. É através da troca de mensagens e da escolha entre respostas (como se estivesse respondendo a uma questão de múltipla escolha) que Okabe¹ habilitará finais específicos, cenas extras, e até mesmo troféus (na PlayStation Network, na interface da Nintendo ou na Steam), novos papéis de parede e toques de telefone para seu celular in-game.

¹ E também Daru: finalmente o nerd sobrepeso terá a chance de sair da seca com alguém, seja sua obsessão de longa data Faris ou outra das garotas do enredo, o que significa que você terá 2 personagens controláveis, eventualmente (um dos caminhos apresenta inclusive a única chance da viajante do futuro Suzuha nascer, que é Daru, seu pai, ir a uma convenção de animes, onde conhecerá a futura mãe de Suzu, uma cosplayer – se esse encontro acabar por não acontecer, chances há que ela desapareça instantaneamente do contínuo espaço-temporal!).

Desnecessário reiterar que houve na quase totalidade dos gráficos e trilha sonora uma reciclagem em relação ao episódio seminal, o que não é necessariamente ruim quando o visual e a música agradavam. Os maiores destaques sonoros seriam “Reading Steiner” (para quem gosta de som ambiente e atmosfera) e “Solitude” (a baladinha triste que encompassa, ainda, o tema principal, refeito): mesmo com o roteiro mais leve, a música continua a emprestar uma certa tensão artificial necessária a tramas bem-costuradas (não no sentido de que tal tensão pareça forçada, mas no de que é necessário excitar o gamer e fazê-lo ver que escolhas importam a fim de levar a plot adiante).

A propósito, a abertura é um show à parte!

A narrativa dura entre 20 e 30 horas (no último caso, somente para os completistas). Como de praxe nas visual novels modernas, My Darling’s Embrace registra as bifurcações eleitas pelo explorador, bem como as conversas de telefone e cutscenes habilitadas, numa galeria. As funções de auto-play e skip text, para replays com novas escolhas facilitados, também marcam presença. Por ora, para tristeza dos colecionadores com apego físico, no Ocidente o jogo é exclusivamente digital!

Agradecimentos a Bkstunt_31 do GameFAQs.

versão 1

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