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antarctic adventure (nes)

Nintendo Entertainment System

Antarctic Adventure

F I C H A     T É C N I C A

Developer Konami

Publisher Konami

Estilo Ação > Corrida > Scroll

Data de Lançamento 22/04/85 (JP)

NOTA

5.4

Este jogo é pra…

(X) passar longe  (  ) dar uma jogadinha de leve  (  ) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (  ) chamar a rua toda pra jogar  (  ) um tipo específico de jogador. Qual? ______. (  ) incógnita

Ah, não é segredo pra ninguém: a Antártida (Antártica para os íntimos) é um lugar pavoroso! Apenas imagine: planícies intermináveis de gelo maciço; um vento cortante; a possibilidade de ter gangrena nos membros por quaisquer minutos que passar ao ar livre mal-agasalhado; ursos polares famintos (Te peguei! Eles moram no Pólo Norte!); sem esquecer que nessa região do globo está CIENTIFICAMENTE comprovado que caem mais cometas que em qualquer outro continente… Se você sonhava um dia em fazer essa viagem turística, espero tê-lo demovido da idéia. Bem, talvez ainda seja melhor aceitar esse cruzeiro gelado do que passar tardes inteiras jogando Antarctic Adventure, da Konami, o jogo da empresa mais “Game & Watch” que eu já vi. Parece mesmo aqueles minigames, de tão simples que é. Talvez depois dessa experiência traumática visitar o “ânus do mundo”, lá no Sul do Sul, não seja uma perspectiva tão terrível assim…

Gostou da vista?

No papel de um pingüim extremamente entusiasmado, sua incumbência é guiá-lo até os confins do gelo, aonde a vista não alcança. Na verdade me expressei mal. Ele se guia sozinho, se basta a si próprio. Na verdade nosso intrépido protagonista animal sequer se move. O cenário é que se desloca para trás, para que ele o percorra. Sua função é mexer no direcional para evitar o que poderia prejudicar o bichinho. Há um tempo limite e basicamente 3 níveis. Mas mesmo nesses 3 níveis percebe-se que a pista é a mesma; só os obstáculos no meio do caminho é que sofrem variações. Depois de atuar nos três níveis, ser-lhe-á facultado continuar jogando em repetições das mesmas fases, numa dificuldade cada vez mais apimentada, até que as coisas fiquem quentes e as geleiras derretam… Não, nem tanto. É um jogo em loop infinito, como era comum no velho Atari ou ColecoVision (outros dois exemplos mais perto, no próprio quintal da Nintendo, são Dig Dug e Ice Climber – mas quanta obsessão por gelo, meu deus!). Não se deve esperar muito dum trabalho de Sísifo…

Uma grande notícia é que o pingüim pode até pular. Para um jogo concebido em período tão remoto (a versão de NES, de 1985, é uma das mais recentes que existem), mexer mais do que no direcional já era complicar muito as coisas para os jogadores. Seria bom evitar os buracos e os leões marinhos. E cuidado para não cegar com a brancura da neve! Adicionalmente, colete bandeirinhas que no geral não servem para nada além de ampliar sua pontuação, exceto por uma em especial, brilhante, que concede supervelocidade permanente ao pingüim – isto é, permanente até que ele seja atingido por alguma coisa.

Quer saber o que é um Game & Watch? Dê uma googlada. É o avô do NES. Esse é um épico de tempos antanhos, nem um pouco interessante para nós gamers anos 2020…

Rafael de Araújo Aguiar é sociólogo e um tanto apaixonado pela forma velha de se programar jogos

Lista de agradecimentos

Unleashed Vortex, SethBlizzard do gamefaqs.com

mobygames.com

versão 2 – 2013; 2025.

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