pílulas de reviews rafazardly #40
o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!
obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!
Super Nintendo

Street Fighter II Turbo
F I C H A T É C N I C A
Developer Capcom
Publisher Capcom
Estilo Luta > 2D
Datas de Lançamento 11/07/93 (JP), 08/93 (EUA/EUR/OCE), 30/09/97 (JP, Nintendo Power)
NOTA
8.1
Um simples update para o maior game de luta de todos os tempos. Mas quando é Street Fighter o “simples” ganha proporções enormes. No caso, um update/melhoramento na velocidade. A principal crítica a recair sobre SF2 era a falta de movimentos realmente relâmpagos. Tudo era muito “baiano”, moroso. Mas não só isso. Sem dúvida é a alteração de mais impacto e o chamariz, mas veja que o nome Turbo pode esconder algumas coisas…
SISTEMA
São 10 estrelas para o controle do fator speed, sendo a 1 (standard) o mesmo da versão anterior. Mas, além disso, os quatro chefes não-selecionáveis do story mode estão finalmente livres. Ou seja: formou-se o clássico time de 12. No que diz respeito às outras coisas, pouco poderíamos dizer. E isso, meu amigo, é ótimo, pois quando foi lançado este título já estava muito à frente de seu tempo.

O objetivo é simples: viajar pelo mundo para ser o campeão mundial das lutas encarando o cara/mina/criatura mais forte do território (há países com 2 ou 3 representantes). Serão, portanto, 12 estágios com embates de 2 ou 3 rounds. Os detalhes continuam sagrados: aquelas bicicletas e galinhas na China da Chun-Li, os elefantes no lar de Dhalsim e tantos outros.
Os medidores de vida são tradicionalmente amarelos e vão ficando vermelhos conforme o player leva dano. Quando toda a barra amarela for esvaziada, perde-se um round. Caso o tempo não seja suficiente (com personagens mais velozes, ficou muito mais difícil de acontecer) o fighter que estava mais inteirão é sagrado o vencedor. Empate em tudo? Double K.O. e reprise do round!
Entre “x” lutas, num refresco, encaram-se fases-bônus com tarefas como destruir os tijolos de uma parede, os barris que vêm rolando em sua direção ou um carrão novinho: só 30 segundos!
As oito lutas precursoras são mais canjas que o terço final: Balrog, o boxeador gringo, será o primeiro chefão. Em seguida, Vega (o mascarado fresco que escala a gradezinha e dá uma de Wolverine), Sagat (o atual campeão do torneio, lutador de muay thai bem alto!) e o ditador/demônio/doido Bison e sua telecinese fantástica.

Para se chegar ao final não basta apertar as teclas aleatoriamente ou insistir num mesmo golpezinho simples. Aprenda os special attacks e ligue vários deles formando combos destrutivos. Aliás, aqui há novidades também, apesar de tão minúsculas. Não se trata de comandos novos, mas retoques nas chamadas magias. A bola (projétil lançado pelas mãos) da beldade (a única mulher do torneio) não é mais azul, mas de fogo; Zangief tem um giro milhões de vezes mais perfeito; e assim por diante.
O controle do SNES é que não é o ideal para todo mundo. Quatro botões frontais para 6 funções demandam o auxílio das duas teclas superiores, L e R. Para alguns que jogaram no Arcade, é impossível se acostumar.
GRÁFICOS
Apesar da sabida queda no número de quadros de animação dos personagens em relação às gruas e da área ocupado por eles na tela (menor), o brilho visual não está extinto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não é um enorme passo adiante, mas é um avanço. Lembre-se bem que um game de luta com 2 jogadores humanos tem potencial ilimitado, pois não há fórmula que se desgaste se os gamers não quiserem.
Agradecimentos a allgameguide.com
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