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legend of zelda: spirit tracks (ds)

pílulas de reviews rafazardly

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael de Araújo Aguiar

DS

The Legend of Zelda: Spirit Tracks

Zelda no Densetsu: Daichi no Kiteki (Japão)

F I C H A    T É C N I C A

Developer Nintendo

Publisher Nintendo

Estilo Action RPG > Semi-open world

DATAS DE LANÇAMENTO:

07/12/09 (EUA), 10/12/09 (OCE), 11/12/09 (EUR), 23/12/09 (JP), 12/09 (CAN, Canadian French Audio edition)

NOTA

7.9

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (X) dar uma jogadinha de leve  ( ) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (  ) chamar a rua toda pra jogar  (  ) um tipo específico de jogador. Qual? ______  (  ) incógnita

Anota do jogo, algo que não deve ser levado muito ao pé-da-letra (a avaliação numérica, no rafazardly, a menos que especificada como MINHA PRÓPRIA NOTA, é de todo modo calculada como média de outros sites e agregadores), no caso de Zelda: Spirit Tracks, funciona como um indício de que, comparado a seu antecessor, Phantom Hourglass, é um jogo “de qualidade semelhante”. Em termos visuais e sonoros, ambos são “farinha do mesmo saco”, mas não deixe o verniz iludi-lo, pois são aventuras sui generis no storytelling e gameplay, o mais importante! Falando de enredo, é uma nova seqüência, ou seja, o segundo episódio após The Wind Waker. Mas não uma continuação direta: muitos personagens levarão a marca da idade, enquanto outros serão cópias fiéis: a escusa mais comum é que se trata de um filho de determinado personagem das narrativas anteriores, por exemplo, sem exceção do próprio Link, porquanto um século já se passou desde a derradeira aventura de grandes proporções! Gráfica e acusticamente é que o jogador não deverá se importar em caçar distinções severas…

O inimigo da vez é Malladus, uma criatura antes mantida confinada pelo poder das Torres Espirituais de Hyrule. Parece que o prazo da proteção sagrada venceu – só pra variar, em games do gênero – e apenas UMA pessoa pode pará-lo…

O jovem Link desta versão acaba de se formar engenheiro e se dirige ao castelo para receber o diploma e sua nomeação oficial como maquinista de trem! O corpinho cabeçudo de Zelda é seqüestrado – mas não diga!! – só que o espírito permanece sempre próximo a Link, servindo como o principal guia do hylian na aventura. A princesinha não está para brincadeiras e papo furado dessa vez, pois pode assumir controle de fantasmas e espíritos, os mesmos virtualmente inelimináveis do porre do Templo do Oceano de LZ:PH, a pedra no sapato de tantos jogadores do DS. Os puzzles das dungeons estão mais complicadinhos e as batalhas com os chefes mais apelonas, exigindo coordenação motora para alternar entre o protagonista e os fantasminhas camaradas, enquanto se tenta achar os pontos fracos das bizarrias gigantescas e ameaçadoras. Mas e quanto ao backlash de Phantom Hourglass sobre exagerar nas gimmicks com o touch screen – a Nintendo insistiu na sua proposta ou “ouviu os fãs” (não todos, mas uma boa cota)?

“Tu-tut”, fazem os passinhos do herói Link, não importa se nos mais inóspitos ou nos mais aconchegantes terrenos – mas Zelda-“fantasma” não tem medo de não-assombração (fez algum sentido?)…

As Estradas do Espírito são vias limítrofes do mundo pelas quais o engenheiro Link pode transitar a bordo dum veículo apropriado. Portanto, dessa vez o principal meio de locomoção não é marítimo, como Wind Waker e Phantom propunham… Trens demoníacos ou eventuais surpresas farão das viagens algo além de mera rotina burocráticam pois este não é um tycoon game! O controlador de fato controlará trens, uma vez que poderá regular a velocidade do passeio através de um ícone localizado à direita da tela, entre outros detalhes. Achou que eu fugiria da pergunta crucial? O esquema de touch screen permanece o mesmíssimo; a Nintendo dobrou a aposta e quebrou a banca (e a fé de alguns ex-fãs da série)! Já o microfone… teve seu uso ampliado (péssimo para gamers brasileiros não-fluentes nos idiomas que a interface reconhece, é inevitável pensar a priori! Nem tudo é verbal ou exige frases complexas, porém – na verdade, quase nada: um simples sopro faz com que Link emita rajadas de vento nos adversários e cantorias aleatórias são a senha para Link tocar sua flauta mágica… Sim, além de maquinista ele é o Pied Piper nesse jogo! Ela funciona como uma espécie de detector de metais preciosos… pois serve para escavar baús escondidos e até efetuar curas de HP no meio dos labirintos (talvez o sistema que substitua as pescas marinhas do episódio antecessor). O multiplayer também foi retirado desse jogo, em contraste com PH. Outra peculiaridade é que o game visou principalmente ao mercado ocidental e chegou por último ao Japão, caso raro.

Agradecimentos a Randolph Ramsey

versão 2 – 2012, 2024.

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