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tekken 2 (arc, ps & al.)

Arcade & PlayStation

+ mobile, PlayStation3, PlayStation4, PlayStation5, PS Vita, PSP & Zeebo

Tekken 2

F I C H A    T É C N I C A

Developer(s) Namco

Publisher(s) Namco, Sony (PS, Europa), Verizon Wireless (mob.)

Estilo(s) Luta poligonal em 2D

DATA(S) DE LANÇAMENTO:

Arcade

1995 (JP), 1995 (EUA, Versão B), 1996 (relançamento EUA, Europa)

PlayStation

29/03/96 (JP); 25/08/96 (EUA); 10/96 (EUR); 1997 (EUA-Greatest Hits); 12/03/98 (JP-PlayStation The Best); 04/98 (EUR-Platinum); 22/11/06 (JP-PSOne Classics); 04/12/06 (EUA-PSOne Classics); 04/08/10 (EUR-PSOne Classics).

mobile

04/12/08 (mundial)

Zeebo

08/10/09 (Brasil)

Sony PlayStation Online

PlayStation3/PSP (lançamento original na PlayStation Network)

22/11/06 (JP), 04/12/06 (EUA), 20/09/09 (MÉX)

PS Vita (PSN)

28/08/12 (Japão), 29/08/12 (Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e Inglaterra)

PlayStation4 (PS Store)

01/06/22 (JP), 13/06/22 (EUA), 22/06/22 (EUR, OCE)

PlayStation5 (PS Store)

24/05/22 (7 regiões da Ásia, incluindo Hong Kong, Indonésia, Malásia, Singapura e Coréia do Sul), 31/05/22 (JP), 13/06/22 (EUA), 22/06/22 (EUR, OCE)

Também incluído na(s) coletânea(s):

Tekken 2 / Soul Blade (PS)

NOTAS

7.6 (ARC) ¦ 8 (PS)

¦ 5.5 (mob.) ¦ 7 (PS3) ¦ 8 (PS4) ¦ N.A. (PS5/PSP/PSV) ¦ 7 (ZEE)

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (X) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (X) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Os fighters historiadores nas horas vagas; quem adora destravar personagens secretos; fãs de Tekken 1.  (X) incógnita

VIDA ÚTIL ESTIMADA

De 15h a 35h.

Então o Heihaichi filho destronou o Heihaichi pai e passou, ele mesmo, a ser o tirano e boss final do game? Quanta ironia! Nada melhor do que essa “guinada estática” do enredo para exemplificar Tekken 2, “igual mas diferente” de T1. Todos os lutadores do game passado da Namco estão de volta, mais 9 inéditos. Só metade começa jogável, como de hábito. Fãs de segunda viagem apreciarão o retorno de Paul e Yoshimitsu de braços abertos, sem esquecer de dar as boas-vindas a sólidos estreantes como Jun Kazama, Baek, Jack versão 2.0 (lembra-se que ele era um robô?), Lei (o “Jackie Chan tekkeniano”), entre outros. Mas algumas inclusões são reconhecidamente estúpidas, como um canguru e um dinossauro que lutam boxe (?!), um anjo e um demônio, um ursão da montanha e outras dessas táticas dialéticas sujas para aumentar o número de personagens sem no entanto criar novos golpes ou mesmo utilizar tantos polígonos e quadros de animação a mais. Com o tempo acostuma-se com as estranhezas e bizarrices…

De praxe em Tekken é a missão de terminar ao menos uma vez com cada character a fim de liberar cada vez um fighter diferente no menu. Os antigos retiveram seus movimentos da primeira versão (o que inclui seus ataques mais apelões, de que alguns reclamam), o que livra o veterano de uns bons minutos fuçando no Practice. Inclusive, uma virtude é poder pausar a ação (em qualquer modo de jogo) e trazer à baila uma move list dos dois que estiverem lutando. Sábia e apreciável cola! O Arcade mode está intocado (poderia estar mais extenso), mas agora uma pletora de modalidades subsidiárias salva um pouco da durabilidade do produto: Survival, Team Battle (para times de até 8) e Time Attack.

Como em time que está ganhando não se mexe, o campo de jogo infinito, com direito a loop do cenário e tudo, permaneceu intacto, informação reconfortante para quem tem fobia dos ring outs e dos encontros com paredes dos concorrentes Virtua Fighter e Dead or Alive. Infelizmente, essa receita de não alterar substancialmente um jogo de luta de sucesso na sua continuação rende alguns efeitos colaterais, isto é, a réplica de defeitos antigos. Um deles é a barra de vida realmente curta. Na maioria dos confrontos, dois socos, dois chutes e um arremesso bem dado serão o bastante para deixar o oponente com um fiapo de health! Significa, em última instância, que as lutas de Tekken 2 não costumam durar mais do que 10 a 15 segundos. Para quem tem DDA, entretanto, essa brevidade toda deve equivaler a uma bênção!

Os modelos poligonais ainda são quadradões, mas dessa vez as proporções do corpo estão corretas e as animações são vastamente superiores ao título de um ano antes. Jack não parece mais um retardado mental com braços de gorila; Law jogou fora seu uniformezinho de lycra amarelo ridículo e decidiu lutar com um gi; Kazuya tem a graça e a fineza que esperávamos do anti-herói já em T1. Dependendo do botão com que você seleciona o personagem, seu outfit (roupa) será diferente, havendo 4 deles (King está impagável em terno e gravata!). Os novos backgrounds também humilham os prévios. As luzes dos arranha-céus do ambiente citadino noturno até refletem na cara dos lutadores, a luz do deserto impacta na tonalidade da pele dos que estão lutando sob o sol forte, a grama do descampado pode ser vista inclinando-se pra cá e pra lá serenamente conforme os amenos ventos, afora outros detalhezinhos que estamos gratos que marquem finalmente presença!

As vozes do dinossauro Alex e do canguru Roger são hilárias – parecem a de um gato de rua sendo torturado; confira: https://www.youtube.com/watch?v=7dl-3yuKkBg

As versões arcade (originais) das músicas não fazem nem de perto o mesmo auê que os remixes das mesmas faixas, feitos especialmente para PlayStation, então lembre-se de acessar o menu de opções assim que ligar o aparelho para poder curtir essas reedições melhoradas. Os temas de Michelle, Jack-2, King e Yoshimitsu são certamente os meus favoritos.

A franquia Tekken revolucionaria o gênero 3D fighting, mas é bom lembrar que a jogabilidade não é bem “tridimensional” até a terceira instância, até a data (2022) considerado por alguns especialistas o melhor jogo de luta da História (ou, quando muito, perdendo apenas para Tekken 7). Na iminência do oitavo capítulo chegando ao PlayStation5, fica aquela sugestão de esquentar os motores experimentando os Tekken clássicos – se bem que, devido à lentidão da gameplay para os padrões atuais, ninguém recriminará o gamer-lutador que escolher ir direto à continuação, conhecida como o Tekken definitivo e divisor de águas da Namco.

T2 rodando no indie Zeebo

Todas as imagens acima são da versão PlayStation, exceto quando indicado. Um pouco mais recente (mais de uma década mais recente, mas com já mais de uma década de idade, do ponto no tempo em que falamos) é a conversão para Zeebo, um estranho console que só vendeu 30 mil unidades no planeta (principalmente aqui e na Índia), que teve uma vida útil de 2 anos e que tinha como premissa lançar jogos digitalmente e, se não de capacidade gráfica inferior, pelo menos calcadas no retro gaming ou com tecnologia de compressão de dados, uma vez que os downloads digitais não podiam exceder cerca de 50MB, menos de 13x a capacidade de um CD-ROM de PSX! Veja que o visual está até mais bonito que o T2 dos anos 90, apesar dessa limitação de mídia. Uma curiosidade é que este hardware foi co-lançado pela Tec Toy, que tantos anos ajudou a espalhar o legado da Sega no Brasil, e Tekken 2 for Zeebo conta com textos (não áudio) em português!

Lista de agradecimentos

GameFAQs:

discoinferno84

Kasket_Darkfyre

KFHEWUI

King Broccoli

Ofisil

scarlet_puppy

Writer

Xoneris

ZeroXZee

Zylo the wolf

mobygames:

chirinea

Por Rafael de Araújo Aguiar

versão 2 – criado em 2013, atualizado e ampliado em 2022. Levemente atualizado em 2023.

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