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! sobre meu sistema sui generis de avaliação !

Em 14/09/11, decidi que, para os jogos com que eu tenho bastante familiaridade (principalmente aqueles que joguei muitas horas na minha infância), quando o escore médio da mídia não coadunasse com minha própria opinião, eu faria uma avaliação numérica à parte, contando com critérios fixos de peso para quesitos, que são os seguintes:

10% GRÁFICOS

30% SOM

60% MECÂNICA (JOGABILIDADE + GAMEPLAY + DIVERSÃO)

A média final é tirada com base nesses pesos. Após muitos anos de reflexão, maturidade e experiência com jogos, cri que o quesito “gráfico” devesse cessar de ser tão sobrevalorizado, ainda mais num projeto que foca em jogos antigos. Etapa do desenvolvimento tecnológico não pode servir de fundamento para determinar o que é um clássico e o que não é. Portanto, desde que o gamer entenda o que está vendo, um game 8-bit ou cheio de CGs vai cativar ou não, porém sempre pelas características adicionais e não pelo visual em si. Além disso, pode ser um jogo que aproveitou mal o poderio do próprio periférico (o console para o qual foi projetado), mas isso não significa que não arrancará euforia, excitação, risos ou quaisquer sensações positivas por parte daqueles com quem interage.

O som (especialmente a música, mais que os efeitos sonoros) tem um impacto muito maior que a imagem, e todos sabemos disso. O ser humano é tal que uma simples música pode paralisá-lo, emocioná-lo, modificar seu dia, trazer à tona lembranças infinitamente antigas, excitá-lo, ou mesmo aborrecê-lo, anestesiá-lo. Por isso, a menor “balada de menu” tem um peso considerável – há alguns jogos que “pedem” que o gamer aumente o volume do televisor ou, pelo contrário, deixe no mudo. Ao contrário do que se diz da imagem, é mais difícil de relevar uma trilha sonora na experiência do jogo. Mesmo se for suprimido, isso é um dado a mais a se considerar: a falta também é uma modalidade da presença.

Mas o que realmente importa é a mecânica de jogo. Se os comandos respondem adequadamente, se foram bem-projetados, se cansam o jogador ou o fazem se sentir como se todas as peças encaixassem. É a essência da arte de se jogar um videogame. Qualquer efeito produzido pelo layout das fases, dificuldade dos desafios ou escolhas mil dos produtores está incluso nesse quesito, por isso ele, justificadamente, supera música e imagem combinados.

Ao longo de anos lendo reviews, seja na antiga (e morta) mídia impressa especializada ou na internet, tenho verificado a assimetria nas avaliações: jogos muito divertidos e inteligentemente montados ficam com uma nota precária por conta de gráficos limitados e músicas questionáveis. Mas o que realmente limita um jogador na hora de “curtir” um game? Seriam de fato esses aspectos meramente complementares? Por isso, venho instituir e explicar o momento da adoção destes meus novos critérios. Tenho certeza que não são unânimes, como tudo nesta vida, mas nada me agrada mais do que a possibilidade de desmascarar os pseudoclássicos, joguinhos com muito verniz e que no fim das contas são podres por dentro, e exatamente o contrário (revelar cult classics)!

Agradecemos a compreensão do público e estamos abertos a sugestões para aperfeiçoar o sistema! Comente abaixo!

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