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the king of fighters: maximum impact (ps2)

pílulas de reviews rafazardly

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael “Cila” Aguiar

PlayStation2

The King of Fighters:

Maximum Impact

F I C H A    T É C N I C A
Developer(s)
SNK Playmore
Publisher(s)
SNK Playmore, Ignition Entertainment (EUR)
Estilo(s)
Luta > 3D
DATA(S) E REGIÃO(ÕES) DE LANÇAMENTO
12/08/04 (JP), 03/09/04 (COR), 12/10/04 (EUA), 01/07/05 (EUR), 2005 (OCE)

Também incluso na(s) compilação(ões):

N.A.

Quem jogar este também poderá gostar de:

(Em vermelho, os jogos que já revisamos – se não estiver linkado, ainda não foi “upado” no novo blog.)

The King of Fighters XI (ARC/PS2/PS3)

SoulCalibur 3 (ARC/PS2)

Tekken 5 (ARC/PS2)

NOTA(S)

(Cada escore é uma média dos principais portais de games na web e revistas antigas quando for o caso, e também engloba a opinião dos gamers visitantes, além da crítica especializada; não necessariamente reflete meu ponto de vista sobre o jogo.)

7.4

ESTE JOGO É PRA…
(X) passar longe(X) dar uma jogadinha de leve
(  ) dar uma boa jogada(  ) jogar freneticamente
(X) chamar a rua toda pra jogar(  ) uma incógnita
(  ) tipos específicos de jogador. Quais? Quem nunca jogou um KOF antes. 
FAIXA DE VIDA ÚTIL ESTIMADACerca de 22h.

Fighters 2D que pularam ao 3D são uma história conhecida, cheia de altos e baixos. Se me permitem dizê-lo, mais baixos que altos. Os Street Fighter EX foram considerados polêmicos e excêntricos demais, sendo elogioso. Voltando-nos para a SNK, as primeiras incursões foram nos anos 90: Fatal Fury Wild Ambition foi uma tentativa interessante conquanto vastamente sofrível (bons gráficos nas cutscenes, péssimos e tijolões no in-game; obviamente que a própria gameplay, mediana se muito, não ajudou, no cômputo final, a termos mais do que um Tekken genérico); e Samurai Shodown 64, embora não seja um título odiado pelos fãs, também não é exatamente lembrado hoje em dia. A despeito dos terríveis problemas financeiros do incipiente milênio da SNK, ela logo se viu energizada o suficiente para munir-se de coragem e tentar uma terceira vez a “jornada poligonal”, e desta feita com o carro-chefe de sua divisão de luta, King of Fighters. Os resultados são surpreendentemente acima da média, ainda mais quando contrastados com os anteriores, se um tanto vápidos diante da concorrência mais experimentada.

Contudo, a real razão de termos um produto mais bem-sucedido dessa vez – além de imaginar que a SNK aprenda com seus erros – está conectada à manutenção dos cânones da jogabilidade bidimensional, a despeito dos gráficos com uma dimensão a mais. Claro que elementos só possíveis em games 3D marcam presença, como a rotação em diferentes direções no sentido do ponteiro do relógio para tentar pegar o adversário por trás, função específica de uma das teclas. Quando o assunto são as texturas propriamente ditas, comparando-se com outros jogos de PlayStation2, não se está no calibre de um Final Fantasy X ou Transformers, mas as impressões são ótimas. Os personagens, o cerne de um fighter, cumprem seu papel, seja na forma original como são apresentados, seja na aparência alternativa, que é um dos diferenciais do título.

Seis dos guerreiros e guerreiras (dos 19 presentes) estreiam. Eles são Alba & Soirée Meira, dois irmãos gêmeos estilo yin-yang (um representando o dia e o outro a noite) e feitos para agradar as garotas (os chamados bishounen foto abaixo e capa), Lien Neville, sua mistura de Helena de Dead or Alive com Nina Williams de Tekken, Mignon Beart, a última tentativa da SNK de então de misturar apelo erótico com carisma e fofura, Chae Lim, uma estudante de Kim Kaphwan, e o chefe da vez, o mafioso Duke. Seu último oponente é uma espécie de mistura entre Krauser e Rugal quanto à aparência, mas é derivativo e genérico demais para ser um repeteco real destes. Seu special meter está sempre no máximo, o que pode levar a muitas derrotas humilhantes e injustas, se bem que, para ser franco, embora ela tenha o direito de usar specials toda hora a CPU não costuma abusar, o que aumenta as chances de sua derrota ser esportiva e cavalheiresca! Sempre que bate o jogo com um personagem você destrava seu perfil e seus rigged models, o que significa novas vestes, e não falo apenas de mudança na coloração. Até a defesa desses updates é maior que a normal! Terry Bogard em sua roupa alternativa ficou bem parecido com Tony de GTA: Vice City.

Alba possui um ataque de bola de fogo que cobre a tela em apenas 2 segundos, mal dando tempo de recuperação ao adversário. E mesmo se esse golpe não funcionar ele ainda tem um gancho de alta prioridade que se estende por um terço da tela. O mano Soirée pode linkar chutes baixos triplos, outro move com inacreditável prioridade frente à maioria.

Se padece de algum defeito principal, KOF:Maximum é desbalanceado, com cadeias insanas de combos e magias muito apelonas fáceis de abusar. Alguns characters beneficiam newcomers além da medida contra veteranos que saibam jogar a série, o que torna esta encarnação contra-indicada para estes, e aí não é questão do jogo ser em sprites ou não (antes da série principal numerada se direcionar irremediavelmente aos polígonos). Mai, Rock e outros são notórios por serem vantajosos nos confrontos. Este é o KOF mais casual de todos os tempos.

A dublagem americana é uma das piores já produzidas para um fighter

Levando em conta o imenso conteúdo embutido em SoulCalibur 3, Tekken 5 e alguns outros 3D fighters de PS2, acaba faltando lastro a Maximum Impact.

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Lista de agradecimentos pela cessão de imagens e informações:

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