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destiny of an emperor (nes)

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obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael “Cila” Aguiar

Nintendo Entertainment System

Destiny of an Emperor

Tenchi o Kurau (Japão)

F I C H A    T É C N I C A
Developer(s)
Capcom
Publisher(s)
Capcom
Estilo(s)
Role Playing Game > Turnos
DATA(S) E REGIÃO(ÕES) DE LANÇAMENTO
19/05/89 (JP), 09/90 (EUA)

Também incluso na(s) compilação(ões):

N.A.

Quem jogar este também poderá gostar de:

(Em vermelho, os jogos que já revisamos – se não estiver linkado, ainda não foi “upado” no novo blog.)

Breath of Fire (SNES)

Dragon Quest (NES)

Dynasty Warriors 3 (PS2/X)

Final Fantasy (NES)

Kessen III (PS2)

NOTA(S)

(Cada escore é uma média dos principais portais de games na web e revistas antigas quando for o caso, e também engloba a opinião dos gamers visitantes, além da crítica especializada; não necessariamente reflete meu ponto de vista sobre o jogo.)

7.9

ESTE JOGO É PRA…
(X) passar longe(X) dar uma jogadinha de leve
(  ) dar uma boa jogada(  ) jogar freneticamente
(  ) chamar a rua toda pra jogar(  ) uma incógnita
(X) tipos específicos de jogador. Quais? 
  • Fãs da História e mitologia chinesas.
FAIXA DE VIDA ÚTIL ESTIMADACerca de 28h.

Destiny of an Emperor (Tenchi o Kurau) é um RPG ancestral da Capcom, que depois ficaria famosa com seu Breath of Fire. Como o mercado de Role Playing Games do NES não era muito movimentado nem nivelado por cima, tirante Final Fantasy, Dragon Quest e um ou outro J-RPG que passa por baixo dos radares, essa “descoberta” em pleno 2025 é assaz bem-vinda. É interessante observar que Tenchi o Kurau é a licença de um mangá japonês, que conta graficamente algumas das estórias de um antigo romance chinês sobre a formação do país, o Romance dos Três Reinos. Há ainda uma conhecida série de estratégia, da Koei, Romance of the Three Kingdoms.

Está-se no final da era da dinastia Han. Esse é o prelúdio dos pouco mais de cem anos conhecidos na historiografia chinesa como a era dos três reinos. Na única “cutscene” do jogo vemos Liu Bei, Guan Yu e Zhang Fei, os três grandes generais, jurarem irmandade debaixo de um pessegueiro. Você assumirá o papel de todos eles, e seus exércitos (os Lenços Amarelos), com o nobre intuito de unificar a nação.

A gameplay é uma espécie de mistura retroativa entre Pokémon e Final Fantasy. No início você tem somente os 3 generais em sua equipe. Eventualmente poderá conhecer e recrutar amistosamente outros, ou cooptar via batalhas mais generais. Seu time titular é composto por no máximo 7 desses generais ou oficiais de guerra. Cinco cumprem o papel essencial de guerreiros; 1 será o estrategista do bando (o mage de um RPG comum), dotado de tactic points, a mana do jogo; um último componente ficará na reserva para substituir qualquer companheiro que venha a morrer na atual campanha.

Somente alguns dos generais terão level-up, aqueles que são historicamente significativos. O processo de captura de um general é bem simples: caminhar no overworld map até encontrar um dos inimigos, batalhar e: 1) convidá-lo e recebê-lo automaticamente no time; ou 2) suborná-lo com um presente, um item da mecânica de jogo (geralmente ouro ou um corcel); 3) por fim, pode ser que esse general seja apenas incapturável, não importando o método. Ainda é possível “soltar” um general em vez de capturá-lo, a seu bel prazer.

A parte de cima é aquela similar a Pokémon, pois você vai recrutando “bichos” para lutar consigo, ou seja, coleciona generais! É no sistema de batalha que as coisas ficam parecidas com a primeira trilogia FF. Os combates são de turno e aquele com o maior atributo agilidade terá a prerrogativa de começar. São 5+1, 5 guerreiros e o estrategista. O valor do estrategista é conceder spells, como que táticas especiais que diferem de golpes comuns, pelo menos enquanto o estrategista ainda tiver TPs. Cada general tem sua própria ficha, o que interfere na força do “feitiço”. HP e attack são um atributo unificado, i.e., ele na verdade representa quantos soldados um general tem sob seu comando, e quanto mais homens se tiver, maior sua resistência e mais poderosos seus ataques básicos. Obviamente uma tropa e um general morrem quando se chega a zero HP, e o pior é que quanto mais próximo se está da morte menos efeito têm suas ofensivas, o que pode gerar efeitos-cascata desagradáveis para quem não começa uma luta bem.

Você pode até reajustar o posicionamento dos seus homens na tela de batalha, algo que poderia forçar a classificação de Tenchi o Kurau como um precoce strategy RPG, mas o efeito dessas operações é mínimo. O comando all-out é o mesmo que auto-battle e é recomendado para batalhas em que se é visivelmente superior em poderio e números, mas nunca para boss battles. O comando run, como tipicamente no gênero, quase nunca pode ser usado com êxito.

Antes das batalhas, entretanto, é preciso fazer um checkpoint numa cidade para se preparar. Em cada vila encontramos algumas casas, um ou dois poços, tantas e tantas árvores, um castelo e alguns shops. Antecipa-se que as casas e árvores só estão lá pela estética. Dentro dos poços pode ou não haver itens uma vez que o jogador utilizar o comando search neles. Castelos teletransportam para áreas específicas mediante o item Gullwing (asa de gaivota) ou significam o avanço da estória, com a ocorrência de diálogos e o combate com quem protege o castelo atualmente. Os mercados são a parte mais relevante, e se subdividem em loja de armas, loja de armaduras, loja de salvar o jogo e outras modalidades ainda mais obscuras, como a loja ou depósito de comida. Suas tropas precisam ser alimentadas periodicamente para não morrerem, mas conforme o jogo avança e muito alimento é obtido vencendo-se batalhas esse método de compra torna-se como que obsoleto.

Se o leitor se interessa por games de batalha históricos, como a série Kessen no PS2, talvez Destiny of na Emperor seja um grande achado, à frente de seu tempo, no surrado Nintendinho. Há um Tenchi o Kurau II para o sistema, não-ocidentalizado, bem como um spin-off (na verdade, a rigor, esse Tenchi o Kurau I poderia ser considerado o spin-off…) de beat ‘em up para Arcades (dois jogos) e PlayStation e Saturn (um dos episódios somente), para quem preferir uma porradinha de atmosfera épica (ou quem sabe prefira Dynasty Warriors, outro da Koei, cheio de continuações do PS2 ao PS5). Outra observação é que este jogo também existe para o Game Boy Classic, mas só em japonês.

֍

Lista de agradecimentos pela cessão de imagens e informações:

GAMEFAQs:

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