epic merda JAG

Highlander: The Last of the MacLeods

F I C H A     T É C N I C A

Developer Lore Design

Publisher Atari

Estilos Ação / Exploração

Data de Lançamento 10/95

NOTA

4.9

Este jogo é pra…

(X) passar longe  (  ) dar uma jogadinha de leve  (  ) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (  ) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Nem o fã de Highlander – A Trilogia vai gostar!  (  ) incógnita

Perdidos dentre os poucos títulos do fracassado console, fico perplexo me perguntando: qual será pior afinal, Highlander ou Baldies? No game em questão, o primeiro, você é Quentin McCleod (pronuncia-se “Cloud”, como o de FF7) do Clã McCleod, que busca reparação divina contra um espadachim maligno chamado Kortan ao longo de diversas brechas no espaço-tempo. Baseado remotamente (?) na série animada de Highlander ao invés de nos filmes do Imortal, tão impopular que eu nunca tinha ouvido falar, essa aventura de Jaguar CD sequer tem um lustro e acabamento gráfico equivalente ao dos outros jogos da exígua biblioteca de discos do videogame (para quem não sabe, o Jaguar original rodava só cartuchos de silício). Se você consegue suportar algumas horas num jogo do tipo “observar e reagir” cujos controles são imprecisos, talvez queira dar uma arriscada. Mas fatalmente, mesmo cabendo nesse seleto grupo, você acabará passando o produto adiante para seu irmão menor, devido à desencorajante simplicidade do enredo (ó, você é o irmão caçula? Que pena!).

A essência da gameplay é caçar itens que podem ser empregados em outros trechos para destravar sua passagem. No meio desse monótono processo, algumas lutas igualmente desinteressantes, tanto faz se em vilarejos medievais ou numa cidade suja com rede de esgoto. O sistema de batalhas per se não tem muito a oferecer e ronda em torno da utilização de três armas, com seus pontos fortes e desvantagens. O revólver permite tiros à distância (obviamente) que infligem dano considerável, se bem que com um revólver Quentin mal pode se mexer. A espada permite agilidade por parte do protagonista mas é algo débil (sem fio de corte?). Por último, seus punhos nus são mais uma alternativa caso esteja sem itens do que algo que você escolheria usar de livre e espontânea vontade… Cedo o jogador perceberá que está sendo ludibriado por essa (falta de) variedade de encontros bélicos, que só servem para ocupar espaço no CD em relação aos momentos muito mais usuais de exploração no melhor estilo Myst (que de qualquer maneira é um puzzle muito mais qualificado)! Além do mais, o hit detection do jogo é bem barato, isto é, defeituoso, e você não vai ter toda a paciência do mundo para continuar depois de morrer injustamente…

Rafael de Araújo Aguiar é sociólogo e um tanto apaixonado pela forma velha de se programar jogos

Lista de agradecimentos

KasketDarkfyre, o “highlander” dos jogos de Jaguar do gamefaqs!

mobygames.com

versão 2 – 2013; 2025.