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ghost in the shell (ps)

REVIEW N° 995 DO NEWGEN

PÍLULAS DE REVIEWS #78

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

PlayStation

Ghost in the Shell

Koukaku Kidoutai: Ghost in The Shell (Japão)

F I C H A    T É C N I C A

Developer Exact

Publishers Sony / THQ

Estilos Ação > TPS / FPS > Mangá/anime > Cyberpunk > Mechas

Datas de Lançamento 17/07/97 (JP/Ásia); 31/10/97 (EUA); 07/98 (EUR)

NOTA

7.69

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (X) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (  ) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Admiradores das curvas da Motoko (pelo menos ela está nas cenas!); simpatizantes dos Tachikomas e do Togusa; adeptos de tiroteios futuristas insanos; playstation-owners que curtiram Metal Gear (ver último parágrafo).  (X) incógnita

Vida útil estimada: 20h

Ghost in the Shell é um 3D shooter baseado no celebrado mangá de Masamune Shirow – e não no mais conhecido ocidentalmente filme de Mamoru Oshi (embora os voiceovers provenham dos mesmos atores do longa). A trama se passa no Japão do futuro e narra as peripécias do grupo de polícia cibernética especial sob comando da ciborgue gostosona Major Motoko Kusanagi. Você é especificamente um novo recruta desse time (“novo” pelo menos para os que não começaram assistindo Stand Alone Complex – o anime dos anos 2000 –, porque ele é o Togusa!). Mas nenhuma de suas missões será cumprida “a pé”: embarca-se num carismático Fuchikoma (engraçado, podia jurar que eram Tachikoma!), um verdadeiro tanque de guerra com inteligência artificial (e até uma alma, dizem os entendidos…), parecido com um besouro gigante (e com patas de aranha!).

Estamos diante de um third person shooter com momentos também em primeira pessoa com uma liberdade de movimentação digna de um Descent, sem contudo todos aqueles rodopios 360 graus de dar náuseas! A despeito da responsabilidade que é construir um jogo com um maior senso de tridimensionalidade, a jogabilidade sai-se superior à de muitos FPS clássicos de PS1, com mais nome do que conteúdo. Durante as 12 missões o enredo vai se descortinando em cinematics, até a última fase num estranho arranha-céu que serve de base a uma organização terrorista, o Aereopolis II.

O Fuchikoma é dotado desde o início de machine gun, mísseis teleguiados (ambos alocados na mesma tecla; para usar o segundo, basta mantê-la pressionada por alguns segundos) e (poucas) granadas limpadoras de tela. O Fuchikoma se notabiliza por ser uma unidade de combate bastante versátil: pode pular, dar slashes, bancar o stealther detrás de esquinas, sustentar-se em paredes e até no teto (anos antes do sucesso Spider-man de PlayStation, diga-se de passagem)! Não esquecer ainda da capacidade de camuflagem total (implica invisibilidade ao campo de visão inimigo) – se pareceu fácil demais lutar desse jeito, que tal um chefe com a mesma habilidade? Missões podem ocorrer tanto a céu aberto quanto dentro de edifícios. Duas das fases são em rail-shootingHouse of The Dead/Star Fox). DICA: se achar as duas primeiras fases tediosas, por favor, continue mesmo assim, porque já a partir do terceiro estágio parecerá outro jogo, tamanha é a melhora!

O estilo mangá faltou no filme, mas ele está de volta aqui!

Um dos maiores atrativos do CD – pelo menos para o fã de carteirinha da série – é ir destravando paulatinamente os movies que avançam a estória (são 17 seqüências animadas ao todo, beirando os 10 minutos corridos). Só 9 dos filmes são destraváveis pela campanha principal. O resto tem de ser obtido no training mode, que é basicamente um outro jogo dentro do jogo (algo bem na linha das VR Missions de Metal Gear Solid). Cada pequena tarefa no modo treino, assim que cumprida, gera uma nota baseada em accuracy e tempo. O objetivo é ir se aprimorando cada vez mais até subir de rank. No geral, joga-se essa modalidade mais do que o próprio story mode: tanta coisa a fazer, tanto o que procurar, que você mal vai se dar conta das rotações dos ponteiros do relógio! A única leve decepção com o título é que ele não conta com um multiplayer, erro que seria reparado na continuação de PlayStation2

O chefão Aramaki supervisionando a operação!

Rafael de Araújo Aguiar é sociólogo não-praticante e um tanto apaixonado pela forma velha de se programar jogos

Lista de agradecimentos

MOBYGAMES.COM:

Zovni

YID YANG

GAMEFAQS.COM:

Dekar182

Tenshi No Shi

Mechaman

Saikyo Mog

GAMESPOT:

Joe Fielder

versão 2 – 2014; 2025.

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