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street fighter alpha anthology (ps2)

pílulas de reviews rafazardly #32

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael “Cila” Aguiar

PlayStation2

Street Fighter Alpha Anthology

Street Figher Zero: Fighter’s Generation (Japão)

F I C H A    T É C N I C A
Developer(s)
Capcom
Publisher(s)
Capcom, THQ (OCE)
Estilo(s)
Coletânea
Luta > 2D
DATA(S) E REGIÃO(ÕES) DE LANÇAMENTO
25/05/06 (JP), 13/06/06 (EUA), 07/07/06 (EUR/OCE), 15/11/07 (JP, Best Price)

Também incluso na(s) compilação(ões):

N.A.

Quem jogar este também poderá gostar de:

(Em vermelho, os jogos que já revisamos – se não estiver linkado, ainda não foi “upado” no novo blog.)

Darkstalkers (ARC/PS)

King of Fighters ’98: The Slugfest (AND/ARC/DC/iOS/NEO/PC/PS/PS2/PS4/SWI/360/XONE)

Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes (ARC/DC/PS)

Rival Schools (ARC/PS)

Street Fighter II (várias plataformas)

NOTA(S)

(Cada escore é uma média dos principais portais de games na web e revistas antigas quando for o caso, e também engloba a opinião dos gamers visitantes, além da crítica especializada; não necessariamente reflete meu ponto de vista sobre o jogo.)

8.3

ESTE JOGO É PRA…
(  ) passar longe(  ) dar uma jogadinha de leve
(X) dar uma boa jogada(X) jogar freneticamente
(  ) chamar a rua toda pra jogar(  ) uma incógnita
(X) tipos específicos de jogador. Quais? 
  • O ZERADOR da Capcom, o lutador alpha da parada (ha-ha).
FAIXA DE VIDA ÚTIL ESTIMADACerca de 28h.

Trinta anos atrás começava a série Zero ou Alpha. Um de seus objetivos era tornar a experiência de Street Fighter mais casual que nos fliperamas de Street Fighter II, embora o spin-off tenha crescido tanto que ele se tornou, por sua vez, complexo em suas sutilidades, a ponto de assustar não-iniciados (Street Fighter Zero 3, último da franquia, foi lançado em 1998). Anthology compila as três entradas principais, uma versão bônus de Zero 2 e um jogo não-relacionado ao universo de sufixo Zero, mas que também é um spin-off carismático dos personagens do universo Street Fighter (II, Zero e III, além de Darkstalkers): Pocket Fighter (Super Gem Fighter Mini-Mix no Japão).

Zero ou Alpha 1, em resumo, parece um Street Fighter II que perdeu muitos de seus personagens em prol de algumas criações inéditas e a importação de outras figuras de Final Fight e a volta de rostos conhecidos de Street Fighter I, remodelados (e muito melhorados no artwork, por sinal). O jogo é simplista, desbalanceado e possui poucos personagens selecionáveis, mas já era um começo (seu ciclo de desenvolvimento foi muito efêmero).

Zero ou Alpha 2, na outra mão, é a consolidação da nova marca. A jogabilidade é mais técnica, apesar de aberta ao público em geral. Os personagens selecionáveis cresceram abruptamente. Sem falar que a expansão, Alpha 2 Gold ou Zero 2 Alpha, dependendo da região, traz ainda mais rostos da geração mais conhecida pelos gamers (Cammy, Dhalsim e Zangief, remoçados).

Zero ou Alpha 3 é a expansão da expansão: muitos lutadores (todos de Super Street Fighter II podem ser reencontrados aqui), muitos sistemas de jogo diferentes e customizações entre eles, modos de jogo a dar com pau garantem um número surpreendente de horas de jogo para um simples fighter.

O enredo da série nunca havia sido explorado a contento antes da série Alpha, que explicou várias gêneses do elenco. Um detalhe bacana é que na maioria dos casos, na trilogia, cada personagem possui seu próprio caminho e um chefe personalizado.

Street Fighter Alpha Anthology não só propicia que usuários do PS2 experimentem cinco Arcades do passado em seu estágio quase puro (é difícil de perceber, mas há diferenças nas linhas de sprites por questões ligadas à resolução da tela – a boa notícia é que não fizeram uma antologia meia-boca apenas com versões de PSOne de todos os jogos citados, o que seria muito econômico para a companhia) como também inclui uma catarrada de conteúdo original. Aos tradicionais Arcade, VS, Survival e Dramatic Battle Modes de cada instância Zero vemos outras modalidades agregadas. É verdade que nesta versão ficou faltando o World Tour Mode das versões domésticas pregressas de SFZ3, o que mais se aproximava de um RPG com tempo de vida bastante longo, incluindo níveis de experiência e missões para cumprir em qualquer ordem. Para compensar os donos da coleção, entretanto, a Capcom fez questão de que esse Zero 3 fosse tão abrangente no elenco quanto o Street Fighter Alpha 3 Upper (o Arcade de 2001, expansão da expansão da expansão!), o que significa que até Dee Jay, Guile, Evil Ryu e Shin Akuma podem ser controlados. Não é só: Upper oferece 5 –Isms a mais (os sistemas de combate customizados já comentados), quer seja, Normal, Saikyo, Mazi e Classic, afora um Shadaloo Ism. Esses estilos adicionais sempre refletem algum outro jogo da própria Capcom. Tem os super combos de Marvel VS Capcom, os chain combos de Darkstalkers e a própria série Alpha, e o parrying de Street Fighter III. Há ainda opções de colorir por conta própria as vestes dos lutadores e uma série de outras surpresinhas e truques. Mas o incremento mais incrível da antologia deve ser mesmo o Hyper Street Fighter Alpha, que pode ser considerado o “sétimo jogo” da compilação (Upper sendo o sexto): ele opera na mesma engine de SFZ3, e a rigor não é um jogo diferente, mas seu chamariz é permitir o confronto entre personagens de episódios diferentes. Dá para testar o embate do Guy do Zero 1 contra o Sodom de Zero 3, por exemplo. São extras o suficiente para garantir dezenas de horas de gameplay antes das sessões estagnarem.

Donos de PlayStation2, esqueçam Tekken 5, Virtua Fighter 4 EVO e Guilty Gear X2 por um momento: Street Fighter Alpha Anthology é um culto ao passado que não pode ser deixado de lado por nenhum porradeiro.

֍

Lista de agradecimentos pela cessão de imagens e informações:

GAMEFAQs:

Polymathic

downsouth420

Ex2

Saikyo_Mog

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