pílulas de reviews rafazardly #60
o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!
obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!
PC-88, Genesis, SNES
+ FM Towns, MSX, PC98, Turbografx-16 & Sharp X68000.


Dragon Slayer 6:
The Legend of Heroes
Dragon Slayer: Eiyū Densetsu (Japão)
F I C H A T É C N I C A
Developer Falcom
Publishers Falcom / Hudson / Sega / Epoch
Estilo Role Playing Game > Tradicional
Datas de Lançamento
FMT
1992 (JP)
GEN
16/09/94 (JP); 10/02/09 (JP)
MSX
1990 (JP)
Tgfx
25/10/91 (JP); 1992 (EUA); 25/12/07 (JP)
PC88
12/89 (JP, primeira versão)
PC98
???
SNES
14/02/92 (JP); 01/08/98 (JP)
X68
08/01/93 (JP)
NOTA
8.8
Este jogo é pra…
( ) passar longe (X) dar uma jogadinha de leve (X) dar uma boa jogada (X) jogar freneticamente ( ) chamar a rua toda pra jogar (X) um tipo específico de jogador. Qual? Quem preza mais pela competência de uma velha fórmula do que pela originalidade. (X) incógnita
Vida útil estimada: 51h30
Todas acima são imagens da introdução no PC Engine/Turbo Duo. Três anos depois, veja como ficaram no 16-bit da Sega:
(sem full-size, mas com maior nitidez)
Antes de tudo, é preciso saber que este é o sexto capítulo de uma longa série de RPG ou Action RPG, side-scrolling ou em perspectiva de passarinho (às vezes até em visão em primeira pessoa), sempre dependendo de qual edição estamos falando. No presente caso, temos um RPG puro bem típico, lançado para um sem-número de periféricos, como poucos títulos do mercado!
PC-88
PC-98
Dragon Slayer: The Legend of Heroes conta a trajetória do príncipe Selios (Logan no Ocidente). Um dia seu velho instrutor Raiyas o enviou a certas ruínas para que ele recuperasse uma arma mágica, há muito perdida. Quando Selios regressa, anos depois (!!), encontra seu castelo infestado de monstros. Raiyas o aconselha a se foragir na morada de um barão amigo da família real. Logo se verá que Raiyas é um trapalhão, pois erra em todos os seus pitacos. O barão, cobiçoso, trai Selios e o mantém prisioneiro. Numa ocasião, Selios consegue escapar, mas sem poder voltar para casa tem de recomeçar sua linhagem do zero, como peregrino atrás de pessoas (realmente) de confiança, e assim quem sabe um dia salvar o reino das várias formas do mal, humano ou bestial. Serão ao todo apenas 3 companheiros de jornada, mas eles se mostrarão o bastante para cobri-lo nos desafios. Cada um conta com a velha especialidade exclusiva, como no sabido clichê dos RPGs.

MSX
PC Engine: único DS6 em inglês
Não há muito o que dizer de um Role-Playing nipônico tradicionalista medievalesco que preserva a quase-totalidade dos elementos do gênero. Os duelos são turn-based e aleatórios (freqüentes no mapa, porém surpreendentemente ágeis) e o ponto de vista é aéreo, como citei na primeira frase da matéria (igualzinho em Dragon Quest/Warrior). Alguns chamam o sistema de semi-randômico, na verdade, já que os oponentes até figuram na tela; o problema é que podem surgir do nada e atacar de repente. Mesmo escolhendo o comando “Run”, é bem possível cair num segundo embate com os mesmos meliantes, no caso de não conseguir dar no pé fisicamente tão rápido quanto devia e deixar que a CPU esbarre com você de novo.

SNES
O jogo é tecnicamente avançado para seu período e até usa o “super system card” do Turbografx-16 (PC Engine), recurso de hardware que aumenta o desempenho, afora a compatibilidade com o add-on Turbo Duo (roda DS6 em CD com melhoras sensíveis no áudio e um tempo extra nos loadings, mas nada muito notável – quanto ao voice acting, desative-o se estiver jogando a versão americana, urgh!), mas isso não remove a enorme impressão old school transmitida pela top-down view em sprites bem simplesinhos, o que nos remete aliás aos quatro primeiros episódios de Final Fantasy.
Mega Drive/Genesis
Afora isso, a versão de Turbografx foi a única portada para o Ocidente. Uma curiosidade é que a tela de status fixa à direita ocupa entre 1/3 e metade da tela, fora os menus e caixas de texto eventuais na parte de baixo (problema consertado em remakes posteriores; comparar fotos das versões de SNES e Genesis, por exemplo, intervaladas por quase 3 anos)! Some-se a isso a pequenez das estruturas e personagens e alguns gamers – os mais míopes e com menores televisões – terão probleminhas para se situar de vez em quando! E mesmo com toda a falta de requinte gráfico deste game nascido ainda na década de 80 – mas quem aqui conhece um PC-88? –, gamers hodiernos estranharão os backgrounds completamente negros nas random battles…
Ainda o Mega Drive, versão mais tardia e por isso a mais bela.
Rafael de Araújo Aguiar é sociólogo não-praticante e um tanto apaixonado pela forma velha de se programar jogos
Lista de agradecimentos
MOBYGAMES.COM:
YID YANG
John Franco
GAMEFAQS.COM:
thumpin_termis
NikeStop
jeffx
versão 2 – 2014; 2025.





















