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o campeão de ports de j-rpgs

O PSP é talvez o videogame ideal para quem deseja ingressar no mundo dos J-RPGs e está perdido pensando por onde começar. Sua ampla biblioteca conta com títulos originais mas também muitas adaptações de clássicos, principalmente de PlayStation e Super NES.

Por ordem alfabética, o primeiro caso que encontramos é o desconhecido Brave Story: New Traveler, port de PlayStation2. Porém em seguida vem um grande clássico: Breath of Fire III. BoF3 foi um grande hit do PlayStationOne. O melhor de tudo é que normalmente as versões PSP de jogos antigos vêm com implementos chamados de “quality of life”, pois estendem a vida útil do produto, incluem mudanças de interface e às vezes redução na taxa de encontros aleatórios ou na dificuldade (qualquer coisa que fazia dos RPGs dos anos 90, por exemplo, menos experimentáveis em anos mais recentes). Disgaea 1&2 são dois sucessos tactical RPG de PS2 que não poderiam faltar nessa lista. The Legend of Heroes 3: Song of the Ocean é uma conversão 8 anos depois do original de PC; assim como Legend of Heroes 2: Prophecy of the Moonlight Witch. A diferença é que este último também pintou para Saturn e PS1, além do NEC PC98, embora seja a primeira vez que a obra foi traduzida. E se o gamer pensa que já acabaram os Legend of Heroes/Eiyuu Densetsu do aparelho, se enganou redondamente… The Legend of Heroes: Trails in the Sky talvez seja o título mais famoso da série, seguido de LoH: A Tear of Vermillion, que os usuários de PSOne conheciam como The Legend of Heroes IV: Akai Shizuku. Alguns deles não foram localizados, mas citamos mesmo assim: Eiyuu Densetsu: Ao no Kiseki e Eiyuu Densetsu: Zero no Kiseki.

Final Fantasy (a trilogia clássica) possui as melhores conversões dentre todas as disponíveis. E Final Fantasy Tactics reaparece com cutscenes extras. Growlanser: Wayfarer of Time é a adaptação de Growlanser IV de PS2. Outra das séries “mais convertidas” de todos os tempos marca sua presença sob o sufixo Harmony: Lunar: Silver Star Harmony, sendo uma adaptação do pouco jogado Sega CD. Mana Khemia: Student Alliance é o port, um ano depois, de um RPG desconhecido de Play2. Os dois consoles ganharam versão americana.

Persona 1, depois de sair para PSOne e PC, aportou no PSP. O mesmo com Persona 2, que é dividido em duas partes, com um bônus: a parte que não havia recebido localização no original de PlayStation foi finalmente traduzida (Innocent Sin); engraçado que a parte que havia sido traduzida no Play1, Eternal Punishment, ficou apenas no Japão no PSP. Fizeram de propósito? Simetria?! Esse será, portanto, o único jogo dessa lista que recomendarei jogar no hardware original… Persona 3 Portable é outro jogo bem renomado a figurar na biblioteca do PSP, embora possa se argumentar que este é um caso reverso: as edições de PC, PS4, Xbox SX, XONE e Switch é que vieram depois – mas devemos lembrar que –Portable já é uma remasterização (alguns aspectos se enquadram até na definição de um demake) de Persona 3 FES de PS2. O leitor ficaria espantado ao ver a quantidade de Persona 3 diferentes que existem como spin-off para telefones celulares e até navegador da web!

Riviera: The Promissed Land, outro RPG da Atlus, é um port de Game Boy Advance e de WonderSwan Color. Esse jogo ganhou um remaster para a Steam em 2024.

Star Ocean: Second Evolution é só a conversão tardia do sucesso de PS1 Star Ocean: The Second Story. Star Ocean: First Departure também foi convertido a partir da versão-base de Super Nintendo. E Valkyrie Profile: Lenneth vem a ser a atualização de Valkyrie Profile (PS1).

Se estendermos o conceito de J-RPG a action RPGs, a lista só aumenta: Brandish (SNES/Tgfx), Mega Man Legends (N64/PC/PS1), Tales of Destiny 2 (PS2), Tales of Eternia (PS1, como Tales of Destiny II à época!) e Tales of Rebirth (PS2).

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