review 0ldbutg8ld #1132
obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!
Por Rafael “Cila” Aguiar
PC, PSP
+ PS4, Switch, XONE & XSX.

Persona 3 Portable
Shin Megami Tensei: Persona 3 Portable (PSP, EUA)
| F I C H A T É C N I C A |
| Developer(s) Atlus |
| Publisher(s) Atlus (PSP), Ghostlight (PSP, Europa) Sega (PC, Switch, Xbox, PS4), Limited Run Games (PS4 & SWI, EUA, relançamento) |
| Estilo(s) Role Playing Game Social Sim |
| DATA(S) E REGIÃO(ÕES) DE LANÇAMENTO |
| PSP 30/10/09 (Ásia), 01/11/09 (JP), 12/02/10 (Coréia do Sul), 05/07/10 (EUA), 28/04/11 (EUR), 25/08/11 (JP, PSP The Best), 26/08/11 (COR, BigHit Series), 07/09/11 (EUR, relançamento), 16/11/11 (OCE), 22/09/12 (América do Sul) PC 19/01/23 (EUA, Steam) PS4 18/01/23 (JP), 19/01/23 (EUA, EUR, OCE), 27/12/23 (EUA) XONE 19/01/23 (EUA, EUR, JP, OCE) XSX 19/01/23 (EUA, EUR, OCE) SWI 19/01/23 (EUA, EUR, JP), 27/12/23 (EUA) |
Também incluso na(s) compilação(ões):
| N.A. |
Quem jogar este também poderá gostar de:
(Em vermelho, os jogos que já revisamos – se não estiver linkado, ainda não foi “upado” no novo blog.)
Persona 4 Golden (PC/PS4/SWI/VITA/XONE/XSX)
Persona 5 Royal (PC/PS4/PS5/SWI/XONE/XSX)
| NOTA(S) |
(Cada escore é uma média dos principais portais de games na web e revistas antigas quando for o caso, e também engloba a opinião dos gamers visitantes, além da crítica especializada; não necessariamente reflete meu ponto de vista sobre o jogo.)
8.7 (PSP)
7.9 (SWI)
7.8 (PS4/XSX)
7.4 (PC)
7.1 (XONE)
| ESTE JOGO É PRA… | |
| ( ) passar longe | ( ) dar uma jogadinha de leve |
| (X) dar uma boa jogada | (X) jogar freneticamente |
| ( ) chamar a rua toda pra jogar | (X) uma incógnita |
| (X) tipos específicos de jogador. Quais? | |
- Aqueles que gostam de alternar entre dungeon-crawling e social sim.
| FAIXA DE VIDA ÚTIL ESTIMADA | De 56 a 74h. |
Persona 3 Portable é a terceira encarnação ou revisão do jogo Persona 3, que contou antes com o capítulo assim batizado e ainda Persona 3 FES no PlayStation2. Essencialmente, trata-se do enredo de Persona 3 FES enriquecido por um modo extra e as mecânicas de jogo incorporadas na continuação, Persona 4, além de uma certa regressão gráfica para rodar em hardwares mais timoratos.

A narrativa gira em torno da Hora Sombria ou Dark Hour, exatamente à meia-noite, a hora entre dois dias, em que a escola de ensino médio local é transformada num calabouço em forma de torre da qual não se enxerga o topo, Tartarus, alusão ao inferno ou Tártaro. Durante a hora sombria os humanos ordinários são “transmogrifados” em caixões, de modo que eles não têm consciência dessa realidade. O Tártaro se torna apinhado de criaturas chamadas Sombras ou Shadows. Os protagonistas do enredo são membros do S.E.E.S. (Specialized Extracurricular Executions Squad ou 4E, Esquadrão Especializado em Execuções Extracurriculares), todos residentes de um dormitório local para estudantes da mesma escola, Gekkoukan, que, como dito, à meia-noite se torna o próprio Tártaro. Eles são indivíduos especiais, pois podem se locomover livremente durante a hora sombria para exterminar as sombras usando manifestações psicológicas deles mesmos chamadas Personae. O que de começo parece mais uma trama típica dos animes vai se tornando mais e mais repleto de meandros, obscuridades e psicologismos conforme a estória ganha aceleração. No começo são apenas 3 residentes que atuam no Tártaro, Mitsuru Kirijo, Yukari Takeba e Akihiko Sanada. O(a) próprio(a) protagonista e o amigo que ele faz logo de cara quando é transferido(a) para a escola, Junpei Iori, são os S.E.E.S. mais recentes a partir da gameplay.

O jeito de convocar uma Persona é apontando uma arma para a própria cabeça e disparando. Não deixa de ser engraçado, considerando que posteriormente até um cachorro, robôs e uma criança do fundamental também serão eleitos usuários de Personae. Todos os membros do S.E.E.S. possuem uma Persona, mas o protagonista é diferente e tem a habilidade extraordinariamente rara de manipular várias, intercambiando de alter ego, até um máximo de 12 entidades. Espécies de guardiães, só Personae podem danificar Shadows, com ataques normais, suporte (geralmente curar parceiros), buffs e debuffs de habilidades. Geralmente uma Persona tem forças e fraquezas elementais, adicionando estratégia às batalhas. As Personae estão conectadas aos respectivos usuários via um sistema que pode ser convertido em números chamado Social Links. Angariar contatos no mundo real, fora da hora sombria, interfere no próprio poder das Personae, conforme os social links se aprimoram.

Explorar o Tártaro é só uma metade do jogo. Sua obrigação precípua será a de qualquer estudante do segundo grau: estudar, fazer exames, interagir com colegas de classe, outros tipos de amigos e pessoas relacionadas e adquirir competências em áreas ou fatores de sua ficha de personagem como Coragem, Inteligência e Carisma. Tudo isso exige tempo e dedicação, uma coisa que não se tem de sobra, sendo necessário ter planejamento e conciliar: com quem se trabalhará os social links, e como? Esta é a “gimmick” central de todo game Persona. O jogo se dá no calendário acadêmico do segundo ano do ensino médio do(a) protagonista, portanto ele(a) não tem todo o tempo do mundo a sua disposição a fim de resolver o estranho caso da aparição das sombras e da existência da hora sombria.

Bizarramente, social links, quando atingem o grau máximo, 10, param subitamente de ter importância na mecânica, já que a partir de então seu contato ou amigo basicamente desaparecerá da estória ou se tornará um NPC figurante, o laço entre vocês tendo se tornado “indissolúvel” (comicamente, depois de chegar ao 10 com um par do sexo oposto será possível, sem conflitos, obter outra(o) namorada(o)).
O Tártaro está subdividido em 6 blocos principais, e cada bloco em um grande número de andares, cerca de 40. A cada andar, muitas sombras, baús com itens e dinheiro e um lance de escada localizado aleatoriamente. É sempre possível subir, mas descer fica vedado a não ser por dispositivos que funcionam como “elevadores-checkpoint”. Na maior parte do jogo haverá mais personagens controláveis no S.E.E.S. do que postos na equipe (4), então será preciso revezar com sabedoria entre as habilidades e particularidades de cada um com sua Persona a fim de criar uma equipe balanceada e pronta para as brigas, sobretudo com chefões ocasionais que guardam andares específicos.
Uma vertente do sistema que entrou em execução neste terceiro episódio é a possibilidade de fundir Personae, não apenas fusões duplas mas até triplas ou maiores. Quanto mais aprimorado um social link equivalente ao de uma das Personae fundidas, mais pontos de experiência e níveis sobressalentes resultarão numa fusão. Como em todo RPG que se preze, a chegada a certos níveis representa a conquista de novas habilidades. São mais de 170 Personae no jogo, que pelo menos o protagonista poderá “vestir” como uma máscara. Todas essas entidades têm modelos 3D, gritos de guerra e seu próprio arsenal específico.

Para o período de lançamento, o voice acting, mesmo o americano, é estupendo. Seria melhor se mais trechos dos diálogos fossem falados.
A versão Portable, embora não conte com o epílogo The Answer da rendição FES, duplica as horas de jogo com uma personagem selecionável do sexo feminino que muda pontos-chave da estória.
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Lista de agradecimentos pela cessão de imagens e informações:
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