Categorias
Sem categoria

smuggler’s run: warzones (gc)

pílulas de reviews rafazardly #15

o que é uma pílula? vários micro-reviews tematicamente relacionados numa só página ou um review único de menos de 800 palavras!

obs: nós não seguimos o acordo ortográfico lusitano de 2009!

Por Rafael de Araújo Aguiar

GameCube

Smuggler’s Run: Warzones

F I C H A   T É C N I C A

Developer Angel Studios

Publisher Rockstar Games

Estilos Corrida > Arcade / Shooter

Datas de Lançamento 07/08/02 (EUA), 18/10/02 (EUR)

NOTA

7.2

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (  ) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (X) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Fãs de jogos catárticos/pseudo-subversivos.  (  ) incógnita

ARockstar Games é uma daquelas empresas que representa os paradoxos do capitalismo: odiados ou amados, justamente por fazerem a economia rodar com idéias “fora do convencional”. Para quem desconhece, trata-se do time por trás do enorme sucesso subversivo Grand Theft Auto, acusado por muitas instâncias conservadoras (digamos que não sejam os melhores amigos da ESRB, um órgão censor dos EUA!) de incitar a violência e ser uma das motivações para jovens saírem matando seus pares em shopping centers e escolas. Não entraremos em uma discussão tão mesquinha, mas essa introdução era necessária: Smuggler’s Run significa “Corrida do Tráfico” e é outro jogo polêmico, embora de gênero mais restrito. Mas se analisarmos bem, ao popularizar temas tão proibitivos ou censuráveis, a Rockstar os banaliza: ingênuo seria o gamer que apontasse esse estúdio de produção como “revolucionário”, já que comprar os produtos da marca é apenas “alimentar o sistema”. Portanto, os caras são menos pretensiosos do que os mais escandalosos poderiam avaliar. Eu só sei de uma coisa: como funcionários e programadores, eles são excepcionais, e é por isso que estamos falando deles! Smuggler’s Run 2 saiu somente para PlayStation2. Warzones é uma espécie de expansão, convertida para GameCube. Os jogadores dos Smuggler’s anteriores não precisam se preocupar em conhecê-la, pois ela é especialmente recomendada para quem nunca tinha ouvido falar na franquia, e investir nessa nova cópia seria incorrer em experiência tautológica.

O esquema é o de um traficante-padrão em movimento pelas ruas, sobre quatro rodas: pegar e entregar a mercadoria enquanto desvia das ou ataca as agências do governo, polícia e até mesmo facções rivais do mesmo ramo. No single player o traficante começa na Rússia, trabalhando numa empresa legal que serve de fachada para os negócios escusos – como ensinam as granuladas animações em FMV –, a Exotic Imports (nenhum chefão do tráfico seria tão burro no mundo real!). A primeira missão é levar um lote de drogas do sul da Rússia à Geórgia, paisinho que compõe o time de economias ex-satélites da União Soviética, a mando de um coronel corrupto. Na seqüência da estória, o jogador vai parar nas selvas calorentas do Vietnã, e assim vai… E ao princípio só é possível usar um buggy típico daqueles passeios nas dunas nordestinas… Veículos destravados posteriormente incluem: Special du Monde, um modelo francês bem veloz; um caminhão Baja; o carro que mais parece tanque Kavostov; o melhor de todos, um hover sled.

A maior diferença para o segundo capítulo no console da Sony se pronuncia no multiplayer mode. Nele, 7 dos 8 veículos do single player já estão disponíveis de lambuja, mesmo que o gamer sequer tenha estreado no modo estória. 4 podem jogar ao mesmo tempo, seja em missões cooperativas ou no “pega-pra-capar”, que é usualmente o mais divertido. Há uma boa quantidade de mapas para manter todos aficionados, incluindo a fase do Smuggler’s Run original, na América do Norte, além de uma adição de última hora, no Leste Europeu.

Agradecimentos a Ryan Davis

® 2002-2024 0ldbutg8ld / RAFAZARDLY!

Deixe um comentário