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persona 2 (shin megami tensei: persona 2 – innocent sin & persona 2: eternal punishment) (ps & psp)

SUPER-REVIEW DO RAFAZARDLY/0LDBUTG8LD

Por Rafael “Cila” Aguiar

PlayStation & PSP

Persona 2:

Tsumi – Innocent Sin

Shin Megami Tensei: Persona 2 – Innocent Sin

(PSP, EUA, Coréia do Sul, Oceania e América do Sul)

Persona 2: Innocent Sin (PSP, Europa)

Persona 2: Tsumi

(PSP, Japão e vários países da Ásia)

+

Persona 2:

Eternal Punishment

Persona 2: Batsu – Eternal Punishment (PS, Japão)

Persona 2: Batsu (PSP, Japão)

F I C H A    T É C N I C A

Developers Atlus, ITL (PSP, Tsumi)

Publishers Atlus, Ghostlight (EUR, OCE, PSP, Innocent Sin), Sony (Ásia exceto Japão, PSOne, Tsumi e Américas do Sul e do Norte, PSOne, Eternal Punishment) (que salada!)

Estilo(s)

Role Playing Game > Dungeon-crawler > Third-person

Role Playing Game > Público adulto

Role Playing Game > Simulador social

Role Playing Game > Tática/Estratégia

D A T A S    E    R E G I Õ E S    D E    L A N Ç A M E N T O

P2: TSUMI

PS

24/06/99 (JP), ??/99 (Ásia), 14/09/00 (JP, PlayStation the Best), 22/11/01 (JP, Atlus Best Collection)

PSP

14/04/11 (JP, mídias física e digital; Ásia, mídia física), 15/04/11 (COR, física), 20/09/11 (EUA, física, digital + edição especial física incluindo Mini Soundtrack num segundo disco), 04/11/11 (EUR, Collector’s Edition e digital), 29/02/12 (OCE, digital), 29/07/14 (Brasil, digital)

P2:EP

PS

29/06/00 (JP), 22/12/00 (EUA), 22/11/01 (JP, Atlus Best Collection), 26/02/13 (EUA, PSOne Classics), 23/07/13 (Brasil, digital)

PSP

17/05/12 (JP, mídias física e digital)

Também inclusos nas compilações:

N.A.

Quem jogar este também poderá gostar de:

(Em vermelho, os jogos que já revisamos – se não estiver linkado, ainda não foi “upado” no novo blog.)

Devil Summoner: Soul Hackers (PS/SAT, apenas em japonês)

Persona 1 (PC/PS/PSP)

Shin Megami Tensei (GBA/PS/SCD/SNES/Tgfx, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei: Devil Children: Aka no Sho (GBC, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei: Devil Children: Black Book / Red Book (PS, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei: Devil Children: Koori no Sho (GBA, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei: Devil Children 2: Honoo no Sho (GBA, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei: Devil Summoner (PSP/SAT, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei: Devil Summoner: Raidou Kuzunoha vs. the Soulless Army (PS2)

Shin Megami Tensei: Devil Summoner 2: Raidou Kuzunoha vs. King Abaddon (PS2)

Shin Megami Tensei: Digital Devil Saga (PS2)

Shin Megami Tensei: Digital Devil Saga 2 (PS2)

Shin Megami Tensei If… (iOS/PS/SNES)

Shin Megami Tensei II (GBA/PS/SNES, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei III: Nocturne (PC/PS2/PS4/SWI)

Shin Megami Tensei Nine (X, apenas em japonês)

Shin Megami Tensei: Persona 3 FES (PS2)

Skies of Arcadia (DC/GC/PS2)

NOTAS DA IMPRENSA+CONSUMIDORES

(Cada escore é uma média dos principais portais de games na web e revistas antigas quando for o caso, e também engloba a opinião dos gamers visitantes, além da crítica especializada; não necessariamente reflete meu ponto de vista sobre o jogo.)

(NOTA ÚNICA PARA OS DOIS JOGOS NO HARDWARE ORIGINAL, PSOne)

8.1

(NOTA ÚNICA PARA OS DOIS JOGOS COMO CONVERSÕES AO PSP)

7.4

Este jogo é pra…

(X) passar longe  (  ) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (X) jogar freneticamente  (  ) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? O old school excêntrico. O amante de roteiros profundos e polêmicos. Apólogos da dificuldade.  (XX) incógnita

FAIXA DE VIDA ÚTIL ESTIMADADe 30h a 180h (somando ambos os jogos).  

Dizem os rumores que Persona 2 (parte 1 e parte 2) vale(m) a pena!

Persona 2 terminou sendo um game tão grande que tiveram de fatiá-lo em dois lançamentos diferentes. Em 22 de dezembro de 2000 os americanos ganharam de natal, para a virada do milênio, a segunda metade, Punição Eterna, que mostrava os desencadeamentos da complexa storyline de P2.1:Pecado Inocente. Mas, então, o que aconteceu com este elo perdido da série no Ocidente? Infelizmente, devido a fatores como uma briga com a Sony pela tradução, a falta de confiança no usuário gringo não-tão-fã-assim-de-RPGs-cabeça e devido à alta probabilidade de censura, a Atlus optou por não trazer a primeira parte, oficialmente, e só entendidos em japonês podiam usufruir dessa porção do enredo e da gameplay no PlayStationOne. Isso até que em meados de 2009 ou 2010 um grupo converteu o jogo para o inglês extra-oficialmente!

Antes de rumarmos à análise do(s) produto(s), que no final compõe(m) uma peça só – pois tudo é mais coerente quando se olha os dois jogos em conjunto –, um rápido esclarecimento acerca do termo “censura”, acima empregado: não é segredo de ninguém que os american citizens, de valores bem mais puritanos e carolas que os nipônicos (e olha que estes são tradicionalistas, mas de uma outra forma!), não conseguem aceitar violência em jogos eletrônicos e tentam proteger demais o desenvolvimento psicomotor das crianças, alegando que “sangue, pólvora e assassinatos”, mesmo que fictícios, se representados de forma realista o bastante, influenciariam na conduta futura dessas crianças, contribuindo para o surgimento de serial killers, fenômeno aliás não muito raro no país! Mas isso não é um tratado sociológico e tampouco nos interessam causalismos baratos propagados sem conhecimento técnico por parte da igreja e outras associaçõezinhas cretinas de pais e responsáveis: só quis dizer, através de toda essa ladainha, que dificilmente passaria pelas garras da ESRB um título que faz referências ao nazismo (embora não seja APOLOGIA AO MESMO, mas uma crítica complexa) e que inclui cenas brutais de assassinato de um diretor de escola por seus próprios alunos – ainda que passasse, provavelmente se tornaria irreconhecível, de tão mutilado e reconfigurado, perdendo seu valor. Quanto ao nazismo contido no game, nunca será demais enfatizar: na trama de Persona 2, Adolf Hitler estava vivo essas décadas todas (dos 40 aos 90, preservando a forma física!!), continua à frente de um poderoso exército (os pilares do hipotético IV Reich) e invade sua cidade, ainda com os mesmos propósitos de antigamente, o que significa que é evidentemente um INIMIGO, e não um herói da estória! Hilário, até; mas com estadunidenses nunca é bom confiar demais na “liberdade de expressão”, porque eles não sabem brincar!…¹ Como Persona não é nenhum Zelda, a Atlus pensou pragmaticamente e achou que pendengas judiciais não ajudariam a alavancar vendas numa região que não acolhe tão bem Role Playing Games, para começo de conversa, ainda mais se eles se mostrarem de conteúdo tão polêmico e adulto assim. Era melhor, pelo menos nesses incipientes anos 2000, não mexer no vespeiro e tocar a barca só pelos lados da Terra do Sol Nascente!

¹ Isso ficou ainda mais atual em 2023 do que quando foi escrito, em 2013! O mais bizarro é que Innocent Sin foi finalmente localizado ao Ocidente para o PSP em 2011, mas Eternal Punishment foi completamente olvidado! Resumindo, a melhor maneira de jogar Persona 2 oficialmente se você só fala o inglês é: comprando Innocent Sin para PSP e Eternal Punishment para PSX!

Comecemos, pois, pelo capítulo cronologicamente anterior, Persona 2: Innocent Sin. A estória se desenrola em Sumaru City. Você é um motoqueiro do terceiro ano do segundo grau, Tatsuya Suou. Meio bad boy, meio introspectivo. Sua escola se chama Seven Sisters, o que passa uma idéia de monastério ou qualquer coisa ortodoxa do tipo. Como líder de uma gangue, sua rotina é agitada, e obviamente não por causa dos seus estudos regulares: às vezes é preciso arriscar a vida em embates contra facções rivais em becos escuros por aí! Num desses confrontos, Tatsuya (a inspiração em Akira se torna indesmentível aqui: além do protagonista ser o líder de uma gangue de motoqueiros, Tetsuo era seu melhor amigo na obra de Katsuhiro Otomo) e seus subordinados, encurralados, lançam mão de um último subterfúgio, o qual não têm muita certeza se dará mesmo certo: convocam uma entidade chamada The Joker (Coringa), conhecida no folclore por conceder desejos ao seu “mestre”, igualzinho a um gênio da lâmpada das Arábias, ou a… Akira, se a ambientação fosse pós-devastação nuclear. A criatura aparece, mas seu semblante é mais indômito do que nas melhores expectativas dos jovens: ele alega que seus convocadores são todos pecadores, autores de horríveis atos no passado, e que para todos eles não haverá perdão algum. O que era antes uma banal briga de gangues se transforma num abatedouro, e o tal Coringa é o único sobre duas pernas no local e munido de uma boa foice, digamos assim.

Tatsuya Suou/Suou Tatsuya e os outros são teletransportados para uma dimensão paralela quando estavam prestes a ser sacrificados. Eles conhecem Philemon, que os apresenta às personae (vide review de Persona 1 para entender melhor, pois a explicação é um pouquinho longa!) que hibernavam em seus corpos. A palestra revela que The Joker tem a ver não só com suas vidas mas com o papel dos jovens talentosos no destino do mundo inteiro, vidas que devem ser um importante contrapeso a forças demoníacas que estão fugindo do controle de qualquer um e ameaçando a coletividade cada dia mais. Os adolescentes são jogados de volta ao ambiente da luta de rua, e Joker se vê acossado pelas personae dos protagonistas, recém-despertadas, sendo obrigado a fugir, não sem aquelas famosas deixas dos vilões (“Eu voltarei, tomem cuidado, blablablá…”). Obviamente que o objetivo do grupo passa a ser, desde então, descobrir mais sobre esse tratante misterioso e as maldições que ele parece ter lançado sobre a cabeça de toda a gangue. Maldições que por enquanto não têm razão de ser, porque ninguém se acha culpado de qualquer grande crime nem encarou com seriedade as palavras do bufão, embora tenham notado seu tremendo poder. Não sei quanto a vocês, mas esse vilão e essa premissa de resgate do passado não-resolvido me lembram demais, para não ficar só nas referências orientais, a novela It de Stephen King!

The Joker, o que quer que ele seja, é um sujeito capaz de alterar a realidade e as regras da física. Não mais que de repente, uma característica peculiar passa a impregnar o cotidiano dos heróis atacados: rumores, se muito difundidos e acreditados, passam a se tornar verdades incontestes. E isso é obra do Coringa. Alguém, das sombras (e não parece ser o próprio The Joker, deixando as coisas ainda mais confusas!), manipula os fluxos e teias de lendas urbanas em circulação e expansão por Sumaru City atrás de realizar projetos megalomaníacos que não cheiram nada bem. O único jeito de contra-atacar é agindo rápido e procurando remediar os estragos causados por rumores daninhos, além de tentar reverter o veneno contra os feiticeiros: qualquer um pode espalhar rumores, então que tal se o “grupo do bem” tentasse espalhar “bons rumores”, rumores vantajosos para si mesmos? Conforme o RPGista progride, os elementos do seu bando vão sofrendo revelações chocantes que mudam toda a percepção que cada um tinha de si mesmo e de suas ações passadas. Passa a reinar, em realidade, o terrível fantasma do remorso

Agora que você mergulhou no enredo, deve estar curioso sobre o sistema de jogo. Os rumores não poderiam deixar de cumprir um papel fundamental aqui. Conversando com um NPC ciente de algumas fofocas e segredos, você pode convencê-lo a compartilhá-los através do seu próprio repertório acumulado de rumores, propondo assim uma troca justa. Novos rumores são espalhados visitando-se a Kuzunoha Detective Agency e pagando-se uma taxa. Não tardará para que meras invencionices sem-pé-nem-cabeça se tornem a mais verossímil das realidades diante de seus céticos olhos! Desde causar um alvoroço no preço das mercadorias, subvertendo o noticiário sobre a inflação, até fazer pessoas e criaturas passarem a existir do nada, não duvide de que nesse mundo bisonho tudo passa a ser possível!

Ao contrário de antes, os backgrounds são cuidadosamente desenhados à mão e não pré-renderizados, e a visão em primeira pessoa, marca registrada da série Megami Tensei, foi abandonada em prol de uma overhead view para todo e qualquer ambiente, inclusive as dungeons. Adeus corredores em que era tão fácil se perder! As lutas estão mais rápidas. O loading do CD (dos 2 CDs…) é mais curto. O que 3 anos de tecnologia (o hiato 96-99) não fazem? Quanto ao sistema de batalha, não mais o RPGista precisará se preocupar com formações táticas, o que tem seus prós e contras. Os personagens têm livre movimentação durante os combates e seus golpes podem encaixar independentemente da distância (o que era um estorvo para usuários de espadas em P1), embora terrenos ainda impactem nos golpes (areia, chão duro, grama, pântano, etc.). Significa que um fighter com armas de curta distância se locomoverá para atacar, mais ou menos como os personagens squaresoftianos de Chrono Cross. Os diálogos ganharam ainda mais peso no sistema e pode-se intentar até mesmo conversas múltiplas, envolvendo 2 ou 3 dos seus PCs, diante de NPCs que você queira cooptar (LEMBRETE: é realmente importante que você leia o review de Persona 1, se ainda não o fez, para não ficar boiando!), em vez de apenas diálogos 1×1. Outro comando elementar de menu, Analyze, faz mais sentido do que outrora, pois as informações sobre os modelos de adversário não são todas liberadas logo após a primeira luta contra eles; elas vão sendo reveladas à medida que se vai lutando e descobrindo cada atributo individual dentro dos turnos e jogadas, recrudescendo o realismo. E já que combinar esforços virou moda, não é só para exercitar a língua que essa função existe: passa a ser fundamental juntar várias magias de personae diferentes a fim de causar estragos de respeito. O botão Quadrado é um recurso ágil para modificar comandos de forma urgente em batalhas mais elaboradas. Suponha que contra um chefe um dos seus lutadores joga fogo e o oponente consegue não só se livrar do damage esperado mas até absorve todo o poder da magia, convertendo-a em HP. Seu personagem seguinte estava listado para desferir o mesmo feitiço de fogo, mas, antes que o turno se concretize, aumentando seu prejuízo, é possível simplesmente cancelar a operação e chamar outra ação. E a ordem de cada membro dentro dos turnos não é tão fixa assim, o que é um ótimo incremento.

Alguns personagens regressam de Persona 1. Um deles é Yuki, a tomboy hippie do grupo que adora lâminas e passa a atuar como camera(wo)man quando não está conversando ou lutando com demônios por aí. Outro déjà vu em forma de pessoa é Ms. Smith, que parece ter ficado ligeiramente calva! Temos ainda Toro, o rapaz obcecado por Alana; os eternos rivais Tammy e Tad; Philemon, seu instrutor, não usa mais máscara (persona em latim) e seu character design ficou melhor na opinião deste que escreve; Igor volta tão feio e aterrador como sempre, o que colabora com o clima tenso e misterioso da Velvet Room. A música absolutamente doidivanas da drugstore volta remixada (o atendente não é mais o pai/tio de Tad – nunca entendi bem o real parentesco entre ambos).

A maior mudança no que tange às personae é na sua criação inicial. Agora os itens necessários (e não basta apenas um) são cartas de tarô, disponíveis em variegadas classes (convocador, mago, etc.), mas essas cartas ainda são obtíveis como os cards antigos o eram, isto é, em interações frente aos demônios. Acumular tarots não será insosso nem lancinante uma vez que navegar pelos mapas foi bem simplificado e as random battles removidas. Só não gostei de terem descartado completamente a framework da posição da lua no zodíaco, o que dava uma dimensão extra muito bacana a Persona 1.

* * *

Aanálise do sistema de jogo vale para os dois títulos Persona 2, haja vista que são mesmo como se fossem uma peça só. O que os diferencia é tão-somente o enredo e virem em mídias separadas, e ainda não falamos nada dos acontecimentos de Eternal Punishment neste longo review! Sobre este que também é o único capítulo OFICIALMENTE trazido para os cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e demais anglófonos espalhados por todo o mundo – depois de Persona 1 – no PSX, a opção da Atlus foi acertada ao manter os nomes originais do cast. Quando ela modificou toda a nomenclatura do elenco de Persona 1 deixou os fãs tradicionalistas de RPG (quase todo mundo que chegou a comprar o CD!) furioso. O storytelling também não foi distorcido por “gringuices” e adaptações desnecessárias, tendo se mantido o mais literal possível em relação ao Oriente.

A protagonista da segunda metade é Maya Amano – um dos PCs da parte I –, repórter da revista Coolest. Ao começar a investigar uma série de assassinatos para a publicação de uma matéria, ela começa a ter flashbacks que ainda não compreende direito, atrelados a um garoto anônimo que ela encontra perto das cenas dos crimes, depois que eles acontecem. Os homicidas escondem seus rostos debaixo de sacolas de papelão e se intitulam The Jokers. Aí está o liame com Tsumi – IS, mas não entrarei em mais detalhes!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

quem não gosta de Psicologia (a disciplina mesmo) e de muita leitura e ruminação deve passar longe da franquia Persona. A premissa da série, desde que chegou ao PlayStation seminal, gira em torno de vários conceitos do psicanalista suíço Carl Jung, como a própria “persona”, o “inconsciente coletivo” e o Mito de Filemon, que é o personagem de um famoso sonho da velhice do autor dos séculos XIX-XX, só que desta feita desacompanhado de Baucis (pesquise no Wikipédia e entenderá melhor…). Ademais, trata-se de uma saga bastante massiva, sendo que cada episódio pode levar cerca de NOVENTA HORAS para ser totalmente completado. Isso porque, depois do primeiro ending, a opção Restart permite que se recomece com alguns dados salvos, mas nenhum deles consiste em itens ou níveis de força. Dentre as configurações salvas, o Analyze dos enemies e todos os tarot cards. Não obstante, já é o suficiente para “voar” na segunda detonação, posto que os tarot cards são de fato um pé-no-saco para colecionar, e economiza-se um tempo danado podendo contar com eles desde o início… Outro grupo para quem Persona não é nem um pouco recomendável é o dos squaresoftianos fervorosos. Primeiro porque a Atlus adora ir na contra-mão da corrente mainstream dos RPGs (e por mainstream entenda, basicamente, Final Fantasy!). Quem jogou o New Game+ de Chrono Trigger no SNES vai se lembrar que já podia começar no lv. 99 a segunda aventura, e ficar muito bravo com a “debilidade” dos personagens em Persona 2, na comparação direta. Isto é, se for um fanboy da – sem críticas para com a – Square! E ânimo, porque tem uma super-dungeon secreta lá na frente neste segundo arquivo de jogo!… Mas lembre-se de multiplicar tudo por 2, afinal Persona 2 traz literalmente o DOBRO da diversão do original, em discos e extensão da brincadeira.

֍

Agradecimentos

cbr.com/

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