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star wars: masters of teras kasi (ps)

PlayStation

Star Wars:

Masters of Teras Kasi

Guerra nas Estrelas: Mestres do Punho de Ferro (tradução)

F I C H A    T É C N I C A

Developer LucasArts

Publishers LucasArts, Bullet Proof (JP)

Estilo Luta > 3D

Datas de Lançamento 31/10/97 (EUA), 03/98 (EUR), 23/09/98 (JP)

NOTA

5.8

Este jogo é pra…

(X) passar longe  (X) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (X) chamar a rua toda pra jogar  (X) um tipo específico de jogador. Qual? Quem reconhece essas onomatopéias: uêuuun-ueeeeun-uoun-zum…; hardcore fighters em busca de muito desafio e longevidade num “clássico cult” subestimado de PS1 (ironicamente ou não)!  (  ) incógnita

Ouniverso de Star Wars é um lugar violento, embora despido de sangue. Isso porque mesmo amputações de sabre-de-luz são processos sem maiores trauma ou impacto imagético, haja vista que o guerreiro vitimado não tem hemorragias, e depois pode repor os tecidos orgânicos perdidos. São incontáveis as cenas memoráveis de mano-a-mano num total de seis filmes que já pudemos ver,¹ fora os que virão, sem mencionar as séries live action, os desenhos, as paródias… Pouco importava a arma do combate – blasters, gaffi sticks, os ortodoxos lightsabers ou a própria intangível Força… Era o sonho de consumo da sociedade americana e da sociedade americanizada um fighting reunindo as estrelas das produções de George Lucas. Não falo só da recriação digital-interativa de escaramuças clássicas como Luke X Seu Pai (não que não queiramos isso também: queremos, e bastante!), mas de todos os “e se…” que brotam de nossa imaginação do nada… E se personagens que nunca se confrontaram, porque não viveram a mesma época ou habitaram os mesmos lugares, ou porque eram amigos ou lutavam do mesmo lado, finalmente resolvessem tirar as diferenças num duelo mortal? O melhor de tudo é que podemos ser os árbitros dessa justa, e sem o menor perigo de ferimento letal!

¹ Ao revisitar a resenha para publicá-la no rafazardly em 2023 verifico, desafortunadamente, quão velha se tornou essa sentença; devo dizer que jamais vi qualquer dos novos filmes Star Wars, nem pretendo ver.

“Você nunca viu um formigueiro mais deplorável de escória e vilania” – esta e as seguintes legendas são aspas dos filmes, ligeiramente alteradas ou não!

Que tal se a própria Princesa Leia, num desfecho mais feminista, decidisse ir atrás de Darth Vader em Endor? Um dos meus cenários prediletos, e que você vai conferir duplamente nas fotos dessa matéria: Han Solo fica farto dos grunhidos sem-sentido do parceiro-de-armas e co-piloto Wookie Chewbacca e ensina-lhe uma lição a mais cruel possível. E por que não uma rebelião do mercenário Boba Fett em relação a Jabba? Essas e outras possibilidades infestam o menu de seleção de 12 lutadores e o menu de seleção de 9 estágios de Star Wars: Masters of Teras Kasi, exclusivo de PlayStation. Ao contrário das expectativas iniciais, SW:MTK NÃO FOI recebido com entusiasmo pelos fãs quando de sua aterrissagem feérica em 1997/98 (a depender do continente). Obra trágica? Eu diria que o problema maior foi o intenso hype com que o game teve de lidar nos bastidores. Nenhum 3D fighting abaixo da qualidade de um Tekken ou Soul Edge teria se sustentado incólume. Mas, para quem souber procurar, Teras Kasi proporciona, sim, diversão.

A trilha e os efeitos sonoros da LucasArts nunca decepcionam. A engine poligonal é razoavelmente polida para a data. Os golpes são canon da série. A quantidade dos especiais é volumosa (a ponto de que imprimir a move list de todos os bonecos da internet consome em torno de 29 folhas A4!). Há agarrões e side steps. A inteligência artificial é desafiadora. Os controles exigem a paciência inerente ao hardcore player de Luta, sobretudo dentro do espantoso survival mode. Por que essa fórmula cheia de variáveis bacanas não colou nem decolou, eu não sei dizer.

“Eu quero ser um Mestre na arte do Teras Kasi, como meu pai foi um dia.”

“Teras Kasi?” Luke Skywalker realmente nunca disse a segunda frase das legendas dessa matéria, porque essa nomenclatura é inédita. Diz o manual: “uma antiga e praticamente esquecida arte-marcial”. Para os adeptos do MMA das galáxias, representa um cruzamento do mais refinado kung fu com misticismo sobrenatural que só o Mestre Yoda poderia dominar, e ensinar não-ensinando, naquele charlatão ser de modo seu. Significa que no longa-metragem o personagem cênico diria, provavelmente, “Força”, para designar a essa estranha… força… no ar, como diria aquela letra do Caetano Veloso interpretada por Roberto Carlos. Cof, cof, são tantas emoções!… Como tudo da LucasArts, o roteiro foi bem-cuidado, e a cunha desse neologismo é evidência disso (embora acabem zoando o time desenvolvedor, hoje em dia, por terem talvez querido se comparar a Tekken, que é a abreviatura japonesa para a mesma expressão Iron Fist ou Punho de Ferro). O prólogo é apresentado sob o tema epopéico de Guerra nas Estrelas e com as letras subindo, encolhendo mais e mais para simular que desaparecem no horizonte estelar… Cronologicamente, estamos entre os Episódios IV e V, ou entre o primeiro e o segundo filme, para os mais velhinhos. A Estrela da Morte não existe mais. O Império se encontra impávido, e não obstante furioso, sedento por reparação. A primeira medida cautelar dos maus para contra-atacar os rebeldes é contratar os serviços da assassina Arden Lyn, uma Mestra do Teras Kasi. Como o viciado em Guerra nas Estrelas bem percebeu, trata-se de um personagem totalmente novo para abrilhantar esse precioso universo narrativo. Misteriosa, sexy e brutal, essa gata alienígena usa um braço biônico e a telecinese para fazer seu trabalho. Se o CD estiver a seu alcance, se liga só no excelente trabalho de dublagem da carrasco de Jedi!

O elenco é bem mais atrativo que essa historieta, no entanto: heterogêneo, representa uma mistura de alguns capítulos mais algumas estréias, para agradar Jedis, droids, imperialistas, republicanos… Dos 12 acima citados, 8 começam abertos: a própria nêmese Arden Lyn, Luke, Princesa Leia, Han Solo, Chewbacca, Boba Fett, Hoar (um saqueador tuskan) e Thok (guerreiro de Gamorra – seu visual é correlato ao dos guardas porcos gigantes de Retorno de Jedi: Episódio VI). São cinco os destraváveis, e eu não sou tão ruim de matemática (8+5=13): é que “Slave Leia” é só uma Leia com novas roupas (eu diria: sem tantas roupas, para nossa viril satisfação!). E não consigo entender por que outras costumes alternativas não contam como novos lutadores: por exemplo o biker scout, variante do stormtrooper (vide abaixo). Mas quem, afinal, são os secretos que valem a pena? TAN…DAN…DAN-DAN…TAN-DAN…DAN… Entre, soberaníssimo reverendíssimo cultuadíssimo singular Lorde Darth Vader!!! O resto é resto perto do primeiro, mas já que sou um profissional, vamos informar: Jodo Kast (caçador de recompensas da mesma raça de Boba Fett, e a-criativamente de trajes quase idênticos), UM GENÉRICO E ANÔNIMO (mas nem por isso menos carismático, afinal a genericidade é a essência do sucesso do design!) STORMTROOPER (com esse mesmo nome!) e Mara Jade, uma Jedi com uma problemática relação com Luke (a rejeitada da história, ao que parece!). Três mulheres (e meia) num jogo de porrada de nerd machão não é nada mal!

“Traga-os aqui logo! Eu preferiria uma luta direta do que bancar o sorrateiro por aí!”

No 1P/Arcade mode o canal é enfrentar 9 oponentes diferentes do seu personagem em seqüência, sendo que o último deve ser obrigatoriamente Darth Vader (a menos que já o tenha na lista e haja decidido controlá-lo). Jogue a coerência às favas e enfrente mocinhos caso você opte por um mocinho e vilões, no caso de estar no papel de um vilão. Seja feliz e anárquico, atirando pra tudo quanto é lado!

O aspecto tridimensional foi bem-explorado, com side steps localizados nos botões de cima. Os movimentos são fluidos, mas quem vier de um Street Fighter (menos os EX) ou Mortal Kombat (não esses de PlayStation2, horrorosos) sentirá a falta de velocidade. As animações são surpreendentemente ricas, mostrando o passo-a-passo do boneco em direção à perfeita execução do golpe, um must para apreciadores estéticos do Teras Kasi ou, para ser menos elitista, das justas jedaicas! Apesar de todo esse discurso da Força e isso e aquilo, quem banca uma postura defensiva deverá se preocupar mormente com o que for capaz de ver na tela, sem dar excessiva importância a entidades invisíveis, imprevisíveis e na velocidade da luz. Ganhar um round abre espaço para uma taunt (provocação). Arden é tão desprezível (será que está ardendo por dentro? Hmm, essa foi péssima!) que o mais das vezes vai virar as costas e declarar “Você me dá PENA!”. O obcecado Luke, sem perder suas raízes caipiras, emite umas linhas próximas de “Olha aqui, seu rato-do-mato barulhento…”. Podemos dizer que até esses detalhes a LucasArts forjou cinematograficamente, talvez exceto por Leia, que afinal de contas é uma lady e não tinha nada que estar medindo forças com tantos trogloditas!

O mais interessante é que os estilos são profusos. Tirando Arden, que tem uma arma acoplada, os outros têm a opção de sacar ou guardar sua arma predileta. Não necessariamente usar a arma vai ser o melhor para cada um. Na verdade, a move list de cada postura é absolutamente distinta, o que ajuda a justificar seu comprimento bíblico. Aliás, são tantos golpes que o manual oficial do jogo não mostra nem uns 20%, ou a LucasArts ia à falência de tanto imprimir papel de qualidade! Quem sabe da próxima vez disponibilizam a lista por holograma…

“Não tente nos amedrontar com suas feitiçarias para crédulos, Lord Vader!”

As armas podem ser de corte ou não, de longo alcance ou não: porrete, machado, sabre, pistola… O assim chamado carinhosamente Chewie-bola-de-pêlos carrega um arco que dispara laser! E dá uma sacada nos specials: alguns podem arremessar detonadores térmicos (considere-os como minas) ou droids treinados que servem como um segundo lutador por alguns instantes. Os mais refinados apelam para a Força (aí, e excepcionalmente aí, nem adianta ter vista apurada!), o que, no caso de Guerra nas Estrelas, é sinônimo de refino e sutileza, não de tirania e baixaria!

Repare no palco-xadrez circular!

Muita gente achou que esse Star Wars 1×1 era superficial, mas o sistema de jogo é tão denso que algumas opiniões deveriam ser tratadas como piada de mau gosto. Ter 12 de 13 personagens que lutam genuinamente diferente é privilégio de poucos do ramo. Quanto a Luke, Darth e Mara, como Jedis clássicos que são, duvido muito que se queira controlá-los depondo o sabre-de-luz. Por outro lado, o game o incentiva a fazê-lo ao menos para lançar alguns specials vinculados à Força. Chewbacca, Thok e Hoar são ideais para uma aproximação a mãos nuas. Boba Fett é tão complexo com seu flamethrower, cabo de choque, combos psicóticos de soco, foguetes, rifle de energia e muito mais (pois é, considere que ele é o único multi-armado da parada)… Leia já foi criticada àsperamente nessa matéria, e isso não porque ela seja uma completa inútil, mas só o veterano vai poder dela tirar proveito de modo adequado – em alguns movimentos ela parece um Jedi, mas com o bastão muda totalmente, seus ataques especiais envolvem robôs e minas e a princesa até se arrisca a um ou outro uso da Força; ou seja, sabe de tudo um pouco, embora não seja uma especialista em nada (Mary-of-all-trades).

Lutar de BARRA cheia é (quase) uma (das únicas) forma(s) de se manter em pé, parafraseando aquele outro ditado que fala alguma coisa com “saco vazio” e “parar em pé”!

Você pode estar se perguntando como se equilibra a questão dos projéteis a longa distância. Personagens como Fett podem sair atirando incontáveis mísseis sem dar pela “falta de combustível”? Sim, a rigor. Mas não se preocupe: um mísero hit de foguete não tira quase nada da life bar. Além do medidor de vida, há um Teras Kasi power meter para medir a proficiência dos ataques. Quanto melhor se ataca e defende numa luta, mais o medidor cresce. E mais sofisticado é o golpe ou a defesa, tanto maior é esse crescimento. Não repetir sempre o mesmo comando também ajuda… A partir de então, nenhum utilizador miserável de Boba conseguirá ganhar lutas, mesmo “acertando mais vezes”, se ficar plantado numa extremidade da tela, que nem um tolo ou uma tartaruga conservadora. Para que um projétil do mercenário passasse a fazer estrago (ou vir com atributos especiais, como “teleguiamento”), seu manipulador já teria de ter executado algumas boas magias na luta. O medidor de Teras Kasi tem 4 barras, e antes que uma esteja cheia os ataques não serão nada agressivos. O show de luzes é incrível – mesmo os detratores do título são testemunhas fiéis. O mesmo golpe que mal produziria faíscas no lv. 0 do Teras Kasi vai estar envolto em fagulhas mil no lv. 4, como se fosse um kame hame ha bombado. Já que é tão sacrificante aumentar seu poder subjetivo durante uma batalha, a barra TK não diminui, nem mesmo na virada de round, até o K.O.

“Um Jedi sente a Força fluindo através de seu corpo.”

Uma ou outra palhinha dentre os moves mais loucos. O gamorriano (por uma letra que não é um pecador bíblico!) pode aumentar de tamanho. Primeiro, ele se agiganta, dobrando de escala. Em seguida, passa a vomitar fogo, que causa um dano terrível. Boba Fett até levita sobre uma de suas gracinhas pirotécnicas, o que tem um lado bastante ruim: poder perder por ring out sozinho. Darth queima adversários apenas com a energia do pensamento (não esqueça de gritar, junto com o golpe: “Acho sua falta de fé irritante!”). Arden pode, adivinha só, colocar toda a arena em chamas, chamas rosas advindas de seu “ki”, mas só no nível 4, é claro (talvez o único move que cause algum tipo de slowdown, vale dizer – quanto ao resto, ou a velocidade não baixa ou os fps caem propositalmente, como uma forma de ressaltar o vigor destrutivo do combo). Não recuar diante do “shoryuken” (gancho rodado) invocado com o ferrão espiritual da garota protagonista é burrice, e não intrepidez! Estou falando aqui de magias que desgastam dois terços do life dos coitados dos personagens!

Além de dar passadas laterais em profundidade, os trigger buttons ainda servem para correr e sacar/depor arma. Raciocinou direito quem atribuiu, agora, mentalmente, aos botões de frente 100% da utilidade em meio aos sopapos. Quanto a não ter de resvalar nos L e R no meio de combos complicados (já bastam as meias-luas!), eu agradeço. Quanto aos combos, as possibilidades beiram o infinito, já que é possível linká-los. Uns gamers cavalos conseguirão unir 10 ou mais numa toada só. Mas por incrível que pareça, a execução é até razoável: o que mais pega é decorar as seqüências. Como sempre tem a exceção, aqui ela é o “whirling dervish” de Hoar, que só sai por milagre. Os anti-Capcom exultarão: nada de quarto-de-lua x2 antes de apertar um botão como comandos para um special!

Quanto às fases e ambientações, fan favorites como Hoth, os pântanos de Dagobah, o Abismo do Rancor, a câmara de congelamento carbônico, as bases de Endor e a Estrela da Morte reconstruída são ilustres presenças. Os efeitos de luz e sombra não decepcionam, já que estamos falando de um mero PlayStationOne e “qualquer coisa já é muita coisa”. Só podemos reclamar de uma decisão de design: todas as arenas são circulares ou retangulares. Nos mundos mais orgânicos, como no pântano, não faz muito sentido beiras tão regulares para o palco da batalha!

“A Força sempre estará com você.”

São três os patamares de dificuldade. Bem à moda lucasiana, foram batizados de Easy, Normal e… Jedi. E não por acaso. Se você é daqueles que já inicia um jogo de Luta no normal esperando não fazer feio diante da CPU, é melhor repensar. Quanto ao ‘Jedi’, ele é muito mais difícil do que um hipotético hard mode; ele está muito mais distante do normal em dificuldade e conduta da inteligência artificial do que o próprio normal está do easy.

Para além do Arcade mode acima descrito (enfrentar 9 fighters estelares em sucessão), Teras Kasi também oferece coisas fora da curva, essenciais para sustentar a vida dum CD de luta, nomeadamente o survival, que transcende qualquer escala descritível de desafio: zerar o Arcade no Jedi mode ainda não o credencia a nada por aqui! A questão é que, perdendo, não há uma segunda chance e é preciso recomeçar do zero. Quanto ao Arcade, existem continues infinitos, e é interessante descobrir a finalização de cada personagem, então você dificilmente larga o osso. Além do mais, o 1P mode clássico é a chave para destrancar os hidden warriors e as roupas “B”.  Não poderia faltar também o tira-teima multiplayer, o VS. Mas além do 1×1 os caras da LucasArta ainda oferecem o team mode, com 4 lutando em tags (uma pena que não de forma simultânea!). Significa que 4 humanos poderão se divertir, independentemente da possessão de um adaptador. Mas até de 1P é possível usufruir da modalidade, enfrentando 2 CPUs e aliando-se com outra CPU (FORÇosAmente, terá de assistir um dos combates).

“Nave rápida? Você nunca ouviu falar da Millennium Falcon?”

Muitos fighting titles têm um survival/survivor mode; mas por que o de SW:MTK é excepcionalmente complicado? Mesmo com a life bar cheia, depois de 30 segundos, a luta é vencida pelo computador, se o gamer não tiver conseguido liquidá-lo por completo. Ademais, são mais de 9 confrontos com handicap na barra de energia (exatamente 13!), o que nem se compara ao 1P mode! Trinta segundos podem ser uma eternidade numa multitude de jogos de luta por aí, mas como já descrito para SW, o sistema de jogo não permite danos colossais sem que a barra de TK seja trabalhada com calma e segurança. Mas por incrível que pareça ainda tem outro dado: esvaziando a barra de life do seu oponente, digamos, em 10 segundos… passa-se para o próximo combate? Nada feito, ele continua de pé e te atacando, mesmo “sem vida” no medidor, como se fosse um zumbi regado a anfetamina. Isso segue até os 30 segundos, quando finalmente ele é substituído! Apelação igual nunca ninguém viu! Como uma forma derradeira de consolo, prerrogativa também presente em jogos da concorrência, 25% dos seus ferimentos são regenerados de luta a luta. Nem podemos chamar o tímido bônus de colher de chá

Não é dizer que é impossível fechar o survival e, mais, brincar de “time trial” com ele! Apesar da luta continuar até meio-minuto, pelo menos a contagem pára quando o HP do adversário chega a 0, e só os segundos até a barra do inimigo esvaziar são considerados no cronômetro mostrado na zeração. Além do mais, existe uma maneira que só os Mestres do Teras Kasi dominam para burlar todo esse sistema de espera-e-paciência que narrei acima: jogue o antagonista pra fora da arena (desencadeando um ring out alheio) e a luta demorará menos de 30 segundos, efetivamente, o que também impede seu life de acabar caindo ainda mais antes da luta que vem… A vida de um pequeno padawan sofrível é, mas quem disse que suas recompensas não traz ela? Além de peritos em sobrevivência, os Jedis formados se tornam, outrossim, maratonistas!

“Fazer ou fazer não. Tentativa não há.”

Quem for inventivo sempre estará se estipulando novas metas e SW:MTK será inesgotável, isso partindo do princípio de que você comprou minha idéia, porque a maioria massacrante das pessoas odeia esse jogo. A fama de Teras Kasi como “um dos 10 piores fightings do PSX” é de cortar o coração, toda essa estupidez aberrante! Quem sabe um dia você não finaliza o survival num ótimo tempo, na dificuldade Jedi, utilizando a complicada e perfeitinha Leia – essa mulher de fases – e vem me contar as boas-novas? Estarei esperando!

Lista de agradecimentos

Abandonware.org/

GameFAQs:

Bloomer

Joystick (revista francesa)

mobygames.com/

Por Rafael de Araújo Aguiar

versão 2 – criado em 2014; atualizado em 2023.

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