Master System


Hokuto no Ken
Black Belt (América, Europa)
F I C H A T É C N I C A
Developer Sega
Publishers Sega, Tec Toy (Brasil)
Estilo Ação > Beat ‘em all / Fighter 1×1
DATAS DE LANÇAMENTO
Sega Master System
JP – 20/07/86
EUA – 11/86, ??/90 (relançamento)
EUR – 08/87
OCE/COR – ??/87
Brasil – ??/89
Wii Virtual Console
JP – 26/02/08
NOTA
7
Este jogo é pra…
(X) passar longe (X) dar uma jogadinha de leve ( ) dar uma boa jogada ( ) jogar freneticamente (X) chamar a rua toda pra jogar ( ) um tipo específico de jogador. Qual? ______ (X) incógnita
“Faixa Preta” é a versão americanizada de um título que se chamava originalmente Hokuto no Ken, que literalmente teria de ser traduzido como “Punho da Estrela Setentrional” (Fist of The North Star é outra nomenclatura para alguns jogos subseqüentes que chegaram ao Ocidente) e é um anime ultra-clássico, mais antigo, p.ex., que Dragon Ball ou Saint Seiya, anterior à consolidação dos próprios gêneros shounen ou seinen. Além deste Hokuto, há outra meia dúzia de títulos apenas falando de Master System, pelo menos. À la Jimmy e Billy Lee de Double Dragon, o mestre de artes-marciais Riki (Kenshiro no original) vai atrás de sua namorada com o objetivo de espancar qualquer meliante que se meta na frente!

Há algumas modificações de menor monta efetuadas quando da ocidentalização do produto. Entre elas, a mudança do nome do protagonista, a mudança da trilha sonora (ao passo que 4 das faixas permaneceram intocadas) e reformulação visual de alguns dos modelos de inimigos. Não se trata de melhorias ou pioras, ao meu ver. Mas tem uma modificação de grande relevância que irritou muito os consumidores americanos: a diminuição da violência! Os fundos dos cenários são belos para o contexto do jogo (meados da década de 80). Nada há que espezinhar sobre a parte gráfica.

O Master System só tem duas teclas de ação: servem para pular e chutar, no que se refere a esse jogo. Há ainda a voadora, para chutes executados no ar. Nada de diferente em relação a outros beat ‘em all/beat-em-up do período, como o próprio Double Dragon, Kung Fu Kid, My Hero ou Vigilante… E como de praxe no estilo, o segredo é não se deixar rodear por ambos os lados por um grupo de adversários comuns, no princípio e no decorrer da fase, além de evitar ao máximo que o chefe (ou o sub-chefe) o encurralem num canto da tela.

O jogo peca principalmente pela repetição. Além de bater nos inimigos comuns e chefes sempre do mesmo jeito ao longo de 5 fases (mais a sexta, que é só o confronto com o último chefe), resta-lhe somente pegar alguns itens espalhados pela fase. Uma peculiaridade é que você não vai querer estar próximo quando matar um oponente: ele explode, ferindo-o (é surpreendente que a censura tenha deixado essas animações incólumes na localização – mas o personagem do mangá/anime não se feria em conseqüência)! O modo para 2 jogadores bem podia ser o incentivo que faltava para encarar a aventura principal por mais minutos, mas infelizmente não existe a cooperação; só um duelo entre 1×1, como se se tratasse de um fighting game.

Essa é a técnica do superjump.
Uma informação importante é que você pode jogar este Hokuto no Ken 1986, também, através do título retrô Sega Ages de PlayStation2 ou dentro do Action RPG mais recente Fist of the North Star: Lost Paradise (2018, PS4). Quem prefere olhar (mais) para trás e não para frente, tem uma versão de Black Belt para Atari 5200!

Não dou a mínima para esses rebrandings de capa ocidentais (horríveis!), mas as contracapas da Tec Toy são de matar (de orgulho!)…
Lista de agradecimentos:
AxelGear9000, xenodolf, PickHut, ARevolution do gamefaqs;
mobygames.com
Por Rafael de Araújo Aguiar
versão 2 – criado em 2013, revisado e ampliado em 2022.
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