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fighting vipers (arc, sat & al.)

Arcade / Saturn

+ PlayStation2, PlayStation3 e Xbox360

Fighting Vipers

Sega Ages 2500 Series Vol. 19: Fighting Vipers (PS2)

F I C H A T É C N I C A

Developers Sega AM2, Sega (PS2)

Publishers Sega, Samsung (SAT, Coréia do Sul), Tec Toy (SAT, Brasil)

Estilo Luta

DATAS DE LANÇAMENTO

ARC – 11/95 (JP)

SAT – 30/08/96 (JP), 29/10/96 (EUA), 11/96 (BR, COR, EUR)

PS2 – 28/04/05 (JP)

PS3 (PSN) – 27/11/12 (EUA), 28/11/12 (JP), 05/12/12 (EUR, OCE)

360 – 28/11/12 (mundial, Xbox Live Arcade), 08/08/17 (EUA, Xbox Store)

NOTA

8

Este jogo é pra…

(  ) passar longe  (X) dar uma jogadinha de leve  (X) dar uma boa jogada  (  ) jogar freneticamente  (X) chamar a rua toda pra jogar  (  ) um tipo específico de jogador. Qual? ______  (X) incógnita

Armstone City, ano desconhecido. O Prefeito decide hospedar um torneio de luta (na verdade, sua intenção é torná-lo anual, fixo, uma espécie de novo esporte) e a final será em grande estilo, no topo da torre mais alta da cidade. Os Vipers (víboras), jovens guerreiros de tribos tipicamente urbanas, decidem competir, cada um com uma meta em mente. E os 8 finalistas são: Raxel, o hard rocker; Bahn, o órfão; Tokyo, ex-líder de gangue reformado; Grace, que tem toda a pinta de top model; Sanman, de estatura gigante e passado obscuro; Jane, ex-aspirante da marinha e atualmente pedreira (!); Candy, a estilista (ver curiosidade inusita ao final); Picky, o skatista; Mahler, que tem uma dívida a saldar com o próprio prefeito.

Embora originalmente rodando na Model 2, a mesma placa de Arcade que deu origem a Virtua Fighter 2, e produzido pela mesma equipe do outro projeto, a AM2 (que pessoal sem criatividade para nomes, esse da Sega!), FV patrocina uma série de mudanças, entre as quais estão paredões que delimitam os limites das fases (evitando o odiado efeito de ring out, exceto nos fatalities) e a inclusão de armaduras no tronco e nas pernas. Só power hits podem destruir as armaduras. Um viper sem armadura é um viper totalmente vulnerável na defesa. Dano pode ser infligido atirando-se o adversário nas supracitadas paredes e também no solo, além de todos os personagens terem extrema facilidade para desenvolver combos aéreos espontâneos.

Lutando com uma guitarra e com uniforme de futebol americano? Ah, por favor, vocês já passaram dessa idade, garotos!

O ritmo é bem mais acelerado que o de VF2, com special attacks acionados de forma mais simples, pela velocidade (muitas vezes não passam de seqüências acionadas com o mesmo botão) e sem muita utilização do d-pad. A barra de energia sofre recuperação de forma rápida, o que significa que fugindo dos golpes por alguns instantes quem está perdendo pode virar a peleja, e os combates podem ter uma duração anormalmente prolongada, ainda mais se o cronômetro for desativado.

Jotaro Kujo à direita??

Os modos de jogo são Arcade, Vs., Team Battle (a rigor, uma melhor de 9 – quem ganhar 5 primeiro, leva) e Training, além de uma insípida sessãozinha passiva em que se acompanha CPU x CPU, que eu nem conto como modo de jogo, por não ser jogo! Há diferentes níveis de dificuldade, o número de rounds é customizável, assim como o tamanho das barras de life, e se vai haver ou não tempo-limite, como indicado acima. Quanto à famosa “torre” ou “escadinha”, a sucessão de adversários enfrentados no Arcade Mode (lembre-se de Mortal Kombat), existe o livre-arbítrio de manter a ordem pré-estabelecida dos inimigos ou colocar no random. Há ainda a configuração de 3 sistemas de batalha distintos: Original (sem tirar nem pôr, o do Arcade), Arrange (especialmente feito para a versão Sega Saturn) e Hyper (os vipers retiram suas armaduras para executar supermoves muito mais velozes). Um dos destaques restritos à versão japonesa é poder contar com o personagem secreto Pepsiman, uma das criaturas mais meméticas do PlayStationOne!

Um layout beeem conhecido dos segamaníacos

O jogo é ideal para um público levemente mais casual do que o da série Virtua Fighter, pois exige menos tempo e calos nos dedos para o aprendizado. Ainda assim, é uma incógnita saber se o gamer se identificará com o estilo heterodoxo desse fighting title. VF e FV (curiosamente anagramas!) se cruzariam num dos primeiros crossovers dos jogos de luta, ainda no Saturno, Fighters Megamix. Interessante acrescentar que nos relançamentos de PSN e Live Arcade há a inclusão de suporte a online multiplaying.

CURIOSIDADES NIPÔNICAS PERVERTIDAS: A versão japonesa traz exclusivamente alguns códigos para a lutadora Honey (Candy nas outras versões), com 2 roupas alternativas (um traje de festa com um ukelele que serve como arma e a onipresente pedofílica e fetichista roupa de colegial daquele país, lembrando que, senão no character design, no enredo a garota tem somente 16 anos), afora o cheat mais absurdo do jogo, para remover-lhe a saia caso a armadura inferior seja destruída. Sabe-se lá por quê, também resolveram permitir a troca de nome de Honey para a localização que receberia no Ocidente, Candy, como opção secreta. É tudo doce e dá cárie, né, gente?! Obviamente todas essas estripulias foram censuradas das conversões! Vamos convir, entretanto, que ainda que fosse um nude literal (é só um code para deixá-la com underwear, no pior dos casos), a arte poligonal do período não torna as coisas lá muito mais sensuais…

Agradecimentos a FRIEDSTRUCK, Hardkoroff e Shinnokxz do gamefaqs.com, mobygames.com, sega.fandom.com e shinforce.com pelo artwork tarado da Honey.

Por Rafael de Araújo Aguiar

versão 2 – criado em 2013; atualizado em 2022.

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