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TWIN PEAKS – THE GAME! (abort.) & al.

1ª CUTSCENE

1ª cena da série é mostrada.

1ª CENA INTERATIVA

Você conduz o veículo de Dale Cooper pela estrada enquanto grava o resumo do caso para “Diane” até chegar a Twin Peaks.

2ª CENA

Você adentra a delegacia; o mapa começa obscurecido e há lugares que você poderá ou não visitar de início. A partir de agora dividiremos o roteiro em CAPÍTULOS ou DIAS, conforme for mais conveniente.

DIA 1

Visita a Ronnette Pulaski no hospital.

Primeira gameplay: exame dos dedos. O jogador pode investigar cada um dos dez dedos das mãos da garota, mas não encontrará nada. Ao segurar em sua mão esquerda, ela começará a murmurar em delírio, sem sair do estado comatoso.

Encontro, na entrada do necrotério, com o Dr. Lawrence Jacoby, psicanalista de Laura Palmer.

Autópsia de Laura Palmer. A luz do holofote que ilumina a cama da morta não para de tremer. Defeito elétrico.

O correto é o dedo anelar da mão esquerda, e tem que ser com a pinça correta entre várias situadas na prateleira. O micro “R” no papel.

De volta à delegacia para análise das evidências colhidas pelos policiais no quarto de Laura Palmer.

Uma câmera com uma fita gravada.

Uma caixa com coelhos de chocolate. Dos mesmos que Lucy Brennan irá comer e só ficaremos sabendo 25 anos depois.

O diário. Está trancado e falta a chave. Mas você deverá tentar abrir.

Nas entradas no diário, ressalta a letra “J.” que Cooper terá de descobrir a quem se refere. Há 26 entradas no diário (26 dias). Uma chave (a CHAVE DO COFRE) num plástico colada na primeira página. Resíduo de cocaína. Só haverá a certeza de que era cocaína após o plástico ser periciado.

Conversa com Bobby Briggs acompanhado do advogado da família.

“Você filmou esse vídeo, Bobby?”

Analisar o vídeo. Dar as opções de resposta certas no depoimento de Donna, para indiciar James.

Se o jogador não analisou o vídeo direito, Lucy dará a resposta que ele procura: J., o amante de Laura, é um motoqueiro. O farol da moto está refletido na íris de Laura Palmer quando seu rosto está em close no vídeo em que ela e Donna dançam, no topo da montanha.

A próxima investigação é no trem abandonado, próximo à Serraria Packard. Os lugares aparecerão no mapa do jogador, bem como já haviam aparecido o necrotério e o hospital.

Deve ser coletada a seguinte pista com a ajuda da lanterna: um monte de terra e, em cima, a CORRENTE COM METADE DE UM CORAÇÃO, DE OURO. As evidências sempre poderão ser reanalisadas no inventário, na tela de pause. Na base do monte de terra, um recorte de jornal com a frase, tingida em sangue, FIRE WALK WITH ME.

(Sugestão: deixar o jogo mais open-world, sem indicar ao jogador qual deverá ser o próximo passo. Congelar o tempo ou fazer de forma com que o jogador falhe e tenha de repetir o 1º dia caso não encontre os lugares e as pistas que deveria até a meia-noite.

– Onde você quer ir agora?

“À casa dos Palmer.” – apenas Sara Palmer “inoperante”…

“Ao hospital.”

“Ao necrotério.”

“À escola.” – os alunos já foram para suas casas.

“À cena do crime.”

“Ao banco (onde está o cofre de Laura).”

“Ao hotel Great Northern” – você fará check-in no quarto n. “x”, e poderá, dependendo do horário, flagrar as travessuras de Audrey e a ida repentina dos investidores noruegueses, mas nada de mais.

Outros lugares ainda não estão acessíveis.

Você pode pedir ao xerife para ir ao CONSULTÓRIO DO DR. JACOBY depois dos depoimentos na delegacia.)

Na sala com a escultura do veado em cima da mesa, no banco, abre-se o cofre:

– Revista FLESHWORLD – o jogador deve achar as evidências contidas nela. A página com uma foto sensual de Ronnette Pulaski estará marcada, e a fotografia circulada em caneta marca-texto verde. Ao lado, a foto dum caminhão com um homem à frente, nos anúncios de “homem e mulher procura…”.

– US$10mil

Num encontro na prefeitura, o agente Dale Cooper apresentará o caso aos principais habitantes de Twin Peaks. O xerife Truman apresentará os principais personagens a Dale – incluindo a SENHORA DO TRONCO e o PREFEITO MILFORD.

Histórico do caso Teresa Banks, demonstrando que o serial killer que matou Laura e tentou matar Ronnette é o mesmo.

TRAFFIC LIGHT FROM GREEN TO RED

Vigilância dentro do carro da polícia, na frente do Roadhouse Club (mais um lugar para o mapa). Há 9 ou 10 bicicletas no estacionamento.

“Are we, are we, falling in love?”

“There is a love destined to me…”

“The nightingale flew in my direction…

And told me, that he’ve found my love”

O jogador deve raciocinar sobre a saída de Donna com um homem chamado Joey. Se escolher abordá-los, perderá o jogo (o dia). Deverá entender que é só um meio para chegar ao verdadeiro J. e solicitar ao Harry e persiga a moto. Você estará no controle da viatura. Ou: consegue-se chegar aos dois, e escuta-se sua reveladora conversa… Qual diferença faria saber de antemão o paradeiro da outra metade do PINGENTE DO CORAÇÃO DE OURO?

Limites exteriores da cidade, a 8km da serraria. Será impossível alcançar a moto.

#DOPPELGANGER: Ao fim do primeiro episódio da terceira temporada, também temos pessoas interagindo numa prisão.

“Coloquem o James na cela 4.”

RED LIGHT

DIA 2

Delegacia de TP

– inquérito com James

– inquérito com Bobby

– inquérito com Mike

– perícia do carro do Bobby

– resultado da autópsia de Laura – o médico aparece – o toxicológico ainda não está pronto – laudo aponta 12h de relações sexuais com pelo menos 3 homens // caso Teresa Banks

“Algo a assustou, pois ela não queria me ver nem falar comigo.”

Algo: o próprio agente Cooper viajando no tempo. Paradoxo?

Interrogar B. e M. juntos ou separados?

Jogador:

O certo é soltar os 3 por falta de provas.

Pausa para tomar um café no RR. Através de Shelley, descobrem quem pode ser o J. Interrogatório a Norma Jennings sobre o projeto “Meals on Wheels”. Um dia relativamente calmo…

DIA 2 (PARTE II)

A pista do homem de um braço só.

A pista do Jack Caolho

Manhã seguinte: o jogo de “adivinhação dos suspeitos”, método tibetano.

“Cast a stone on the J’s!”

Jacoby: passou “rente” (pista quente)

“Jack Caolho”: revelado como um lugar no Canadá (perto de Twin Peaks, cruzando o rio)

Leo Johnson: em cheio.

Novela INVITATION TO LOVE

Audrey: “Esta música não soa como um sonho?”

Par-lan-ban-bar-lan… PAN!

LET’S ROCK (Leland)

Quando Laura importava, seu retrato se quebrava… Sim, que brava! Sink…

Frank Sinknatra

Percolator

THE 2014 DREAM

“I think you say convenience store (we walk about the people, in-between two worlds…” Mike

o passado determina o futuro através das trevas do futuro passado (do passado que ainda não é mais será –mudança-, ou do futuro que não tem remédio?)

DIA 4 (ep. 1×4) – BREAK THE CODE, SOLVE THE CRIME

Interrogatório do Leo é a única coisa de relevo para o “playable Cooper” neste episódio. A não ser:

Os Bookhouse Boys e a apresentação do Renault’s Roadhouse, esse contato entre TP e o “mundo cão lá fora”.

DIA 5

“Sou um forte emissor”

Jacoby interrogado.

A conexão onírica Coop-Palmer.

MOTEL TIMBER FALLS

A calça de Leo Johnson ensanguentada no quarto de Jaques Renault.

A caça aos pássaros que feriram o pescoço de lara Palmer. – Jack Caolho

DIA 6

“Harry, I really have to urinate.” Primeira cena de Bobby na 3S.

INTEPRETAÇÕES 3ª TEMPORADA!

Cooper morreu. Entrar no Black Lodge é uma alegoria para a morte. Mas não negamos que seja uma morte especial, se no fim redunda em nada…

Laura está morta. Mas envelhece.

Mas o próprio Cooper, talvez não ciente de que também não está vivo, envelhece, e não percebe a contradição, i.e., a lógica interna do fato de que ambos envelhecem, e de que Mike também envelhece, fisicamente; mas não Bob, nem Judy. Nem Leland Palmer. Por que não Leland Palmer? Porque talvez Coop e Laura sejam os únicos, porque Leland foi hospedeiro de Bob, não se pode saber…

Mas, mesmo morto, ele pode salvar a realidade em que viveu de Bob e de Judy. Ainda melhor: ele tem o poder de transformar o que viveu toda sua vida em sonho, único método de criar um mundo em que a luz verdadeiramente brilhe. Ele pode, dentro do sonho, eliminar seu Doppelgänger, mas não Judy, que é uma entidade interdimensional. Talvez cada dimensão tenha seu Bob. Cada sonho sonhado e realidade vivida, e morrida. Aos que entram no Black Lodge sem serem hospedeiros das entidades atemporais, cabe esse poder supramundano, esta dádiva de transformar o concreto em abstração, névoas, poeira diáfana. Coop nem sequer age por altruísmo, já que já está morto, age apenas porque não poderia agir de outra forma, conforme seu caráter também foi em vida. Ele escolherá, portanto, anular o mundo em que viveu, convertendo-o em sonho, assim que o ato final se desenrola (a extinção de seu eu negro e de Bob, que afinal se torna meramente cosmética, num sonho que está prestes a findar…).

Após o ato final, ele pode sair do Black Lodge, mas o preço é: seu alter-ego nunca existiu, todos os eventos anteriores permanecem. Este morto ganhou a vida ao conseguir o prêmio do Black Lodge, que é converter a realidade em que morreu em sonho. Porém, Cooper não veria sentido em reviver num mundo com Bob, que afinal ruma por aí, que afinal ainda matou Laura Palmer, e com Judy – e, ainda mais: em que os últimos amigos que fez nem sequer são seus amigos ou conhecidos agora. Isso e a não-existência são iguais para ele, idêntica a sua não-existência anterior. Por isso ele vai mais adiante: sacrifica-se, i.e., declara-se morto novamente, de antemão, conseguindo um passe para o White Lodge, onde pede a Jeffrey uma viagem no tempo. Ao alterar o destino fatídico de Laura, ele cancela toda a realidade de quando saiu do Black Lodge; na verdade ela seguirá existindo, sem ele e sem Laura, que simplesmente desaparecem no ar (porque é impossível trazer Laura ao White Lodge, onde nasceu como orbe, metafisicamente). Nesta realidade, Bob e Judy continuarão existindo, mas não se aumentou o sofrimento em tudo isso: Coop converteu todo o mundo que viveu em sonho, e ele se desmaterializou. A realidade que ele fez existir ao sair do Black Lodge continuará rodando em simulação. Nunca houve um Coop Negro, este era produto apenas do mundo real convertido em sonho por Coop; portanto, não é que haja duas dimensões em que as mesmas pessoas sofram com Bob e Judy. Poder-se-ia expressar assim, mas trata-se de um paradoxo de qualquer perspectiva carnal: agora só há uma realidade, um plano, em que se sofre com Judy e com Bob. Aparentemente, o ganho foi nulo. Laura Palmer não foi morta, mas desapareceu, gerando o mesmo tipo de sofrimento de quando tivesse morrido, afinal a conclusão dos seres vivos, dos habitantes de Twin Peaks, será essa, em absoluto. O que Coop ganhou, ou fez o universo que conhecia ganhar, então? Ele fracassou em sua missão, mas o Gigante concedeu-lhe a oportunidade, a sabedoria, de matar Judy; esse era seu real objetivo. Ele, morto como desde que adentrou o Black Lodge, segue morto ainda ao sair do Black Lodge e abandonar esta segunda realidade que foi preciso criar, e que no entanto não alterou as coisas – até aqui. A continuidade de seu plano, que envolve também o Gigante, Diane (outro sequer que ganhou prerrogativas atemporais) e Laura nos bastidores, é abrir uma outra realidade, que dessa vez não converte a realidade anterior de Coop em sonho, afinal não foi sua morte e a realização do sonho – aquela realidade prossegue… Mas uma dimensão nova e inusitada, onde estará Judy, e onde, seguindo tudo o que o guardião Gigante instruiu, Judy poderá ser extirpada de todas as dimensões (o “segundo coelho”). O problema, do ângulo do gigante, é que Coop não consegue reter a memória assim que pisa nessa nova realidade, ou pelo menos não o “essencial do plano”. O problema, do ângulo do gigante e de Coop (de todos que combatem a entidade Judy) é desconhecer que, mesmo sem a violência, Judy não pode ser vencida. Ela é o extremo negativo necessário, conclusão da qual o ser humano ainda não está à altura, como vimos na fala de Gordon Cole. E o pior é que diante de todos os esforços do defunto Coop, nem mesmo Bob pode ser verdadeiramente vencido, a não ser num mundo de sonho em que não se colhem os frutos dessa vitória. Voltando ao problema do embate com Judy: Coop não perde a prerrogativa (está morto) de VOLTAR AO BLACK LODGE assim que fracassa em seu plano. Então, ele volta onde estava, aparentemente sem memória do que já acontecera: “Mas, mesmo morto, ele pode salvar a realidade em que viveu de Bob e de Judy. (…)”

Quando volta a encontrar o Gigante, o Gigante e Diane já sabem que ele não está em sua primeira tentativa (“você está longe”), mas por algum motivo parece que toda vez que Coop reentra na terceira dimensão, aquela em que deve tentar eliminar Judy, os acontecimentos são contingentes, e cada vez o fracasso é diferente. Mas ele é inelutável. Só que nem o gigante sabe disso. Ele acha que após um número infindável de tentativas, Coop poderá obter o êxito. Coop, ainda mais ignorante, posto que não de origem uma entidade atemporal, sempre tem fé no seu próprio taco, e sempre fracassa. O Gigante, que percebe o ciclo do tempo, fora das dimensões, ainda se mantém otimista, após cada fracasso de Coop. Eis a alegoria de Sísifo em nova forma. É preciso continuar tentando. Para o Gigante, indiretamente. Para Coop, diretamente, como o herói da história. O que aconteceria se Judy pudesse ser vencida? A realidade em que ela se aloja se autodestruiria, exatamente como acontece todas as vezes em que Coop falha em sua missão. A diferença seria que Judy jamais voltaria a habitar qualquer outra realidade – e esta era a intenção de Coop desde o início. O agente sabia que de nenhuma forma voltaria a estar entre seus amigos, não da forma que sempre entendeu a realidade. Seu plano era suicida desde a entrada no Black Lodge – ou ele ainda não percebeu que já estava morto quando pisou a primeira vez no Black Lodge? Mas sem dúvida intuía, no mínimo, vir a morrer assim que destruísse Judy. O que é pior, ele é realmente um Sísifo literal: já morto, continua a rolar a pedra no Hades! Nenhum deus pode retirar sua sanção (o Gigante). E Judy não pode ser destruída. O otimismo do gigante e daquele que rola a pedra também não podem ser destruídos. Laura e Coop desertariam, junto com Judy, da realidade-fake em que pretendiam capturar o monstro supradimensional na sua armadilha astuciosa. Um bom preço a pagar pela extinção de Judy de todas as outras dimensões repletas de seres vivos. Talvez muito mais do que as que conhecem, mas sobretudo aquela, em que Laura Palmer desapareceu sem deixar vestígios (foi salva de ser morta por Bob). O problema é que Bob continua existindo, mas este seria um mal menor. Enfim, nesse conto dos contos, absurdo seria um pedaço de real em que não reinasse o absurdo. Como sabemos, esse altruísmo derradeiro de Coop é incumprível, e ele volta a tentar…

Mas se persistirmos na indagação: POR QUE NÃO É POSSÍVEL VENCER JUDY? Eu responderia: porque Dale Cooper e Laura Palmer envelheceram 25 anos; embora depois que Dale saiu do Black Lodge pela primeira vez ele e ela não mais envelheçam.

“What year is this?”

Tudo que Laura pode fazer é recordar de forma condensada sua outra vida, agora sonho de Cooper (por ser uma humana que nasceu com o dom dos atemporais, ela compartilha essa capacidade transdimensional de Judy e do Gigante, p.ex.), remoer num átimo o que não pode ser modificado e lamentar toda a agrura de 17 anos num único grito de horror, o que contradiz e colapsa toda a realidade da dimensão. Laura Palmer e Cooper são dois Doppelgänger no lugar errado, como Dougie Jones e a primeira Diane eram na primeira dimensão conhecida, e assim que se apercebem do absurdo que é estarem dissociados de sua situação, como que acordam de um sonho (mas que é o mundo real, não o deles, evidentemente). O Gigante crê que se reiterar sua jornada um determinado número de vezes, Cooper terá êxito, mas ele jamais conseguirá aparecer nessa realidade como o original de si (Richard), nem atribuir significado ao nome Linda, ou Carrie Page, o que seriam essenciais para evitar o choque de Carrie Page/Laura Palmer e de Richard/Cooper no segundo subseqüente, de modo a não desmanchar a realidade antes de cumprir o plano que Laura, o Gigsante e Cooper traçaram dentro do Black Lodge e do White Lodge.

Richard é sempre a constante, enquanto o tempo gira a seu redor (Somewhere in Time, Lost, também). Ricardo o Rei. Real.

“You are always asking the wrong questions, Dale!”

BÔNUS:

O que Laura cochichou para Dale Cooper 25 anos depois?

R: É impossível me levar para o White Lodge. Eu já cumpri minha missão. Mas tudo bem, você esquecerá disso, aprecio seu caráter e esforço para reverter as coisas – isso é a vida! Eu me orgulho de você.

Ok, não foi um cochicho tão extenso, podem editar da maneira que lhes aprouver.

No fim, supervalorizamos a dicotomia sucesso x fracasso: quando a vida é um jogo de perde-perde, na verdade se torna indistinto perder ou ganhar; perder perde a conotação ruim. Tanto faz lutar até o fim com bravura ou saber a hora exata de jogar a toalha: ambas são formas nobres de existência, reações humanas, as únicas conhecidas e possíveis. A realidade é perfeita em si mesma. Não esqueçamos que não só enquanto processo isso é válido, mas que também enquanto fim nada acontece de diferente, e isso não precisa nos envergonhar: afinal, tudo terminará da mesma maneira. Longe de ser um conformismo, no sentido pejorativo, é apenas a velha filosofia presente em cada dia do homem: memento mori.

Vejo, no casal Ed e Norma, a maior tragédia de Twin Peaks: a perda de todos os anos dourados que poderiam ter tido facilmente. A futilidade de um final feliz que é exatamente isso: chegou apenas no final do final.

[21:53, 06/08/2020] Rafa Cila: jornalista: Muito obrigado pela oportumidade deste papo esclarecedor. See you later, Percolator!

[21:55, 06/08/2020] Rafa Cila: PERCOLATOR: EU Q agradeço a concessao desse tempo-espaço! (risos plateia) Quando sair, nao apague a luz: eu nao vou a lugar nenhum!

NOVA TEORIA: E se Odessa for justamente a Red Room?

O medo e o amor abrem o portal

Josie e Harry Truman

Os dois personagens do primeiro episódio (sam & tracey)

Windom Earle, Cooper e Anny Blackburn

E finalmente Cooper-síntese e Daiane Evans

Laura Page-Carrie Palmer merge fusão

Queen of Judah

PERCOLATOR: Brincadeira! É assim que eu QUERIA que terminasse, porque odeio happy endings! Mas creia-me, Paulra Cage com aquele grito de banshee realmente estourou tudo e destruiu Jowday!

What year is it? No one!

A moça drogada estava em SP: (11) 9…

a propósito, eu preferia que fosse “roger & linda”

pq?

roda

linger

mas richard tb ficou legal: lin(LYN)ch….are

SAIA DAQUI!

also… linda dale

11/1/21: o ano em que Cooper sai pela última vez da redroom é 1989; a única pista é o carro. Cooper e Daiane a essa altura estão fora do tempo, i.e., são ainda os mesmos personagens que viveram a cena do relógio na delegacia de twin peaks, por isso estão velhos.

Porém, a teoria de que cooper vem tentando há muito tempo (e pode ser que essa seja a última vez, aquela em que conseguiu) se justifica porque é a única que explica a segunda daiane evans na porta do motel, e seu receio de que Cooper atravesse para Odessa (Odissey).

A terceira temporada abre com o sonho de Cooper & Laura: Olá, agente Cooper! Te vejo em 25 anos… (piscadela) – sinal para conduzi-la com o braço e estalo de dedo – Enquanto isso… e abre para os eventos destinados a serem deletados e esquecidos…

Mais versões do ‘cochicho’ de Laura 2016

vc pode irquando puder me encontrar em odessa
vc pode irquando eu não estiver mais aqui (no salão negro)
vc pode irquando puder matar 2 coelhos com uma cajadada só
vc pode irquando houver se reunido com seu lado negro
vc pode irmas saiba que estará morto quando saire juntos nós 2 vamos matar judy e morrer
vc pode ire juntos vamos matar judymas judy nos mataé um bom preço, que acha?
eu posso matar judy, lembra?eu e você somos sacrifícios.
senhor percolator
ah que isso nao precisa ser tão formal
muito bem, percolator,vc nao acha que com uns 10 palpites desses uma hora iria acertar? quer dizer, não é como jogar duck hunt com a pistola grudada na tela?
hahaha! sei onde você quer chegar…mas não é bem assim… não é que os outros 9 tiros são desperdiçados…é tudo parte de um tiroteio maior…TODAS AS FRASES ESTÃO CORRETAS. é um mosaico. a imagem total só pode ser enxergada com a composição de todas essas frases.
ah sim!
em outras palavras, a Rabbit Hunt exige muitos tiros, todos precisos, mas disparados à distância… saindo da toca do coelho…

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